Entenda por que Catalão se tornou a 5ª cidade mais rica de Goiás e uma das mais ricas do Brasil

09 agosto 2025 às 21h00

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Cilas Gontijo
Enviado especial a Catalão
Catalão é uma cidade localizada a 260 km de Goiânia, no Sudeste goiano, e possui, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma população de pouco mais de 120 mil habitantes. O município tem se destacado pela pujança de seu desenvolvimento econômico, sendo a quinta maior economia de Goiás, com arrecadação mensal de cerca de R$ 70 milhões. Sua economia é diversificada, englobando indústria, pecuária, agronegócio, mineração e setor de serviços, além de um comércio local bastante forte.

No coração do Brasil, Catalão é uma cidade centenária — que completa 166 anos de emancipação no dia 20 de agosto. O município vem se consolidando como polo de desenvolvimento não apenas em nível estadual, mas também nacional. Sua localização geográfica é privilegiada: está a 260 km da capital goiana, 315 km de Brasília, 100 km de Uberlândia (MG) e a 700 km de São Paulo.
Mitsubishi e mineração impulsionam economia de Catalão
Instalada em Catalão desde 1998, a Mitsubishi Motors, representada no Brasil pela HPE Automotores, é uma das três maiores arrecadadoras de impostos do município e emprega cerca de 2 mil trabalhadores diretamente, além de gerar outros 6 mil postos indiretos. A montadora prioriza a contratação de profissionais da região e mantém parceria com o Senai para cursos de capacitação, além de programas voltados à inclusão de jovens aprendizes e pessoas com deficiência (PCD).
A empresa já produziu mais de 600 mil veículos, incluindo modelos como L200 Triton, Eclipse Cross e Pajero. A unidade de Catalão tornou-se referência em tecnologia e eficiência produtiva, contribuindo para o desenvolvimento industrial de Goiás e do país.

Em julho de 2025, durante missão oficial do governo de Goiás ao Japão, foi firmado acordo com a matriz da Mitsubishi que autoriza a exportação de veículos fabricados na cidade para toda a América do Sul. O pacto posiciona o Estado como plataforma automotiva internacional e prevê R$ 4 bilhões em investimentos até 2032 para modernização da planta e fabricação de modelos híbridos e elétricos, com expectativa de criação de até 2 mil empregos diretos. A fábrica também adota práticas ambientais, como tratamento de água e uso de materiais menos poluentes.
Além da indústria automotiva, Catalão se destaca no cenário mineral. O Brasil responde por cerca de 90% da produção mundial de nióbio e detém 95% das reservas conhecidas do planeta. Catalão integra o seleto grupo que extrai o mineral — usado em superligas para indústria automotiva, aeroespacial, construção civil, petróleo, gás e tecnologia de ponta, como supercondutores e baterias de carregamento ultrarrápido, dentre outros.
Em 2024, a mina da CMOC Brasil, instalada no município, registrou produção recorde de 10.024 toneladas de nióbio, garantindo à empresa a posição de segunda maior produtora mundial do metal, com 11% da produção global. O material tem como principais destinos a Europa, as Américas e a Ásia, com a China na liderança do consumo.

A CMOC Brasil, subsidiária da chinesa China Molybdenum Co. Ltd., também é destaque na produção de fosfato, insumo essencial para fertilizantes e indústria alimentícia. No município, emprega mais de 2,1 mil pessoas e investe em monitoramento ambiental, gestão de resíduos e projetos sustentáveis, além de ações sociais.
Outro player de peso é a Mosaic Brasil, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio. No Centro-Oeste, a companhia responde por 54% da produção de fertilizantes fosfatados. Nos últimos cinco anos, destinou mais de R$ 780 milhões ao Complexo Mineroquímico de Catalão, onde opera minas de fosfato e potássio, e mantém atuação em outros Estados.
Em 2023, a Mosaic registrou produção de mais de 29,8 milhões de toneladas de minério bruto de fosfato e 1,8 milhão de toneladas de potássio. As iniciativas sociais da empresa, coordenadas pelo Instituto Mosaic, beneficiaram 320 mil pessoas em 23 municípios, com R$ 10 milhões investidos em projetos voltados a agricultores, estudantes e famílias em vulnerabilidade.

Com um parque industrial diversificado e reservas minerais estratégicas, Catalão se consolida como um dos principais polos econômicos de Goiás, unindo indústria, mineração e inovação tecnológica para impulsionar o desenvolvimento regional.
Relevância na educação
Além do destaque econômico, a cidade tem ganhado relevância também na área da educação. Um exemplo disso é que Catalão recebeu recentemente o Selo Ouro do Programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, concedido pelo Ministério da Educação (MEC) em reconhecimento ao trabalho desenvolvido com crianças nas escolas municipais.
O município se orgulha de oferecer formação acadêmica de excelência, contando com instituições como a Universidade Federal de Catalão (UFCat), que oferece 38 cursos de graduação, incluindo áreas de alto valor estratégico, como Medicina e Engenharias, e possui planos de expansão, segundo a reitora Roselma Lucchese.

Outra instituição de ensino superior presente no município é a Universidade UNA, que disponibiliza mais de 100 cursos de graduação e pós-graduação, tanto presenciais quanto na modalidade a distância (EaD). Há ainda o Instituto Federal Goiano (IFG) e o Instituto Haley Margon Vaz.
Catalão atende 100% da demanda do ensino obrigatório, diz secretário
O município de Catalão tem garantido acesso universal à educação obrigatória, com atendimento integral da demanda manifesta a partir dos quatro anos de idade. A afirmação é do secretário municipal de Educação, Adilson Ciriaco, que destaca os avanços da rede e as estratégias para acompanhar o crescimento populacional da cidade.

“A Secretaria é responsável pela Rede Municipal de Ensino, composta por 35 unidades escolares, distribuídas na zona urbana, na zona rural e nos dois distritos. Ao todo, atendemos aproximadamente 9.400 alunos”, afirmou o secretário.
Segundo ele, o município tem uma política consolidada de escolas em tempo integral, que abrange tanto os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) quanto escolas de ensino fundamental com essa modalidade. “Temos uma política pública implementada da Escola de Tempo Integral, que vem beneficiando alunos desde a creche”, explicou.
Adilson também ressaltou o bom desempenho de Catalão no programa estadual AlfaMais Goiás, voltado à alfabetização. “Fazemos parte do AlfaMais Goiás e temos obtido resultados satisfatórios, inclusive superando as metas estabelecidas”, pontuou.
Outro dado destacado pelo secretário é o investimento em educação. “Catalão investe 2,25% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no setor educacional.”
Com relação ao crescimento populacional do município, Adilson garantiu que há ações em andamento para ampliar o número de vagas na rede. “Temos políticas voltadas à ampliação da oferta, com a construção de novas unidades escolares, sempre priorizando o atendimento ao aluno”, conclui o secretário.

Haley Margon, político que mais investiu em educação em Catalão, ressalta que a cidade sempre se destacou na área educacional, recebendo o apelido de “Atenas de Goiás” devido à presença de diversos poetas inspirados pelas paisagens e pelo povo local. A cidade abriga a Academia Catalana de Letras (ACL), fundada em 2004.
Para o prefeito Velomar Rios (MDB), Catalão deve seu desenvolvimento econômico e educacional ao legado de Haley Margon Vaz, que governou a cidade em 1982. Segundo ele, a cidade é de classe média alta e recebe cerca de 5 mil novos moradores anualmente, vindos principalmente do Norte e Nordeste em busca de trabalho e melhores salários.

No comércio, o salário médio gira em torno de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil, enquanto na mineração e indústria pode chegar a R$ 3,5 mil a R$ 5 mil, com participação nos lucros e resultados (PLR).
O Clube Recreativo e Atlético Catalano (CRAC), fundado em 1931, é um dos times de futebol mais tradicionais de Goiás. O clube joga no Estádio Genervino da Fonseca, com capacidade para 9 mil pessoas, e já foi campeão goiano em 1967 e 2004, além de vice-campeão da Série D nacional em 2012.

Apesar da boa organização, limpeza e beleza, Catalão oferece poucas opções de lazer para os jovens, principalmente à noite. Estudantes universitárias reclamam da falta de diversidade cultural e alternativas regulares. Bianca Silva Santos, 23 anos, e Eduarda Bernardes Paiva, 21, ambas naturais de Catalão, destacam que eventos anuais como a Expo Catalão não suprem essa demanda, e que os bares e boates fecham cedo ou são poucos.
“As atividades são voltadas para festas e faltam eventos culturais noturnos”, afirma Bianca. Eduarda acrescenta que, apesar do fluxo de estudantes de outras regiões, a cidade não oferece opções adequadas de lazer, o que limita a movimentação econômica e cultural local.

Catalão é reconhecida nacionalmente pela industrialização automotiva, com montadoras como Mitsubishi, Suzuki e John Deere, além da mineração de nióbio e fosfato, liderada pela CMOC Group Limited. O agronegócio também é forte, com produção expressiva de soja e milho. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) em 2021 foi de 0,766, um dos melhores do país.
O Jornal Opção esteve na cidade e conversou com a gestão municipal, moradores, trabalhadores, lojistas, entidades representativas e representantes de empresas para entender um pouco sobre o desenvolvimento econômico local.
Moradores avaliam gestão municipal: “Com tanto dinheiro, teria que melhorar mesmo”
Apesar do crescimento econômico expressivo de Catalão – parte da população ainda sente que os avanços na arrecadação não se traduzem em melhorias efetivas no cotidiano. Em diferentes bairros da cidade, moradores relatam desafios principalmente nas áreas da saúde, educação e infraestrutura.
Chirlei Mesquita, de 45 anos, nascida e criada em Catalão e moradora do setor Pontal Norte, trabalha como auxiliar de limpeza. Para ela, os serviços públicos estão aquém do esperado, mesmo diante do desenvolvimento econômico da cidade.

“Não tem chegado benefício, não. A saúde precisa melhorar muito, e a educação também não está legal. No meu bairro tem muito buraco nas ruas, está precisando arrumar. Falta infraestrutura”, disse. Ela também reclama da demora no atendimento nas unidades de saúde. “Quando a gente vai no posto, demora muito para ser atendida. Na UPA é do mesmo jeito. Tem que ter mais médicos e mais atendimento para a gente, porque tá difícil.”
Questionada sobre a responsabilidade da prefeitura diante do crescimento da arrecadação, Chirlei é direta: “Tem que fazer mais pela população, sim.”
Já Charles Pereira do Rosário, de 46 anos, técnico em logística, vive em Catalão há 27 anos e reconhece avanços, ainda que com ressalvas. “A cidade cresceu muito economicamente, melhorou bastante. Hoje tem mais uniformes nas escolas municipais, os hospitais estão melhores, os atendimentos de saúde melhoraram sim. A cidade também está mais bonita, mais cuidada”, afirma.

No entanto, ele faz uma crítica à atuação política local: “Os políticos aqui ajudam mais a eles mesmos. Colocam gente em cargo comissionado que ganha para não fazer nada.”
Moradora do Jardim Primavera, Luci Pereira de Souza, de 52 anos, discorda que os avanços econômicos estejam sendo revertidos em melhorias para a população. “Não tem médicos, demora muito para atender as pessoas. Precisa melhorar muito, além da má vontade em atender a população. Falta mais amor pelos pobres”, desabafa.
Luci relata que, ao procurar atendimento médico, foi mal acolhida. “A gente vai no posto de saúde com um problema, o médico nem olha direito e dá remédio para outra coisa. Os médicos precisam atender com mais humanidade. Talvez o prefeito nem saiba disso. Ele precisava fiscalizar mais, chegar disfarçado nas unidades de saúde.” Ela preferiu não ter sua imagem divulgada.
Em outra região da cidade, na Vila Cruzeiro 2, as amigas Santana de Fátima, de 65 anos, aposentada, e Carmelina Garcia Pacheco de Sousa, de 72 anos, pensionista, fazem uma avaliação mais positiva da gestão. Para elas, houve melhora na segurança, na educação e na saúde.

“A cidade está linda. A saúde vai melhorar ainda mais com o novo hospital regional que está sendo construído”, afirmou Santana. A amiga, no entanto, fez uma ressalva: “Uai, mas com tanto dinheiro que a prefeitura recebe, teria que melhorar mesmo”, comentou Carmelina, acrescentando que sempre foi bem atendida quando precisou dos serviços de saúde. “Claro que precisa melhorar, não estou dizendo que tá tudo perfeito.”
“Catalão parece que não é cidade para pobre”, diz trabalhador rural
“Tem muita gente pobre querendo dar uma de rico e se endividando”, afirma o trabalhador rural Maicon, de 41 anos, ao criticar a ideia de que Catalão é majoritariamente classe média. Segundo ele, o custo de vida está alto e a crise econômica afeta tanto patrões quanto empregados. “O capital de giro está muito devagar”, diz.
Responsável pela gestão financeira da fazenda onde trabalha, Maicon relata que os números não fecham. “Hoje, estamos no ditado de vender sabugo”, exemplifica. Ele aponta a alta dos insumos como reflexo da crise: “Pagamos R$ 8 mil a tonelada do adubo este ano. Na pandemia, era R$ 800”.
Fora do campo, enxerga sinais claros de recessão. “Lojas grandes estão de portas fechadas. Você não vê mais carro novo na rua.” Também critica os altos valores dos aluguéis: “Quem ganha um salário mínimo, como vai fazer?”
Maicon conta que parou de sair com a família aos fins de semana por falta de dinheiro. “Não tem mais prazer.” Para ele, programas sociais têm desestimulado o trabalho formal: “O homem prefere pegar Bolsa Família do que assinar carteira.”

Apesar de reconhecer a boa infraestrutura da cidade, ele critica o consumismo e a ostentação: “Tem gente que ganha menos do que eu, anda de Corolla e vive de aparência. Come miojo a semana inteira para postar foto com carne no fim de semana.”
Entre elogios, críticas e cobranças, o sentimento comum é de expectativa: se a economia vai bem, o desejo dos moradores é que os frutos desse desenvolvimento cheguem, de forma mais clara e igualitária, a todos os cantos da cidade.
Prefeito destaca força econômica de Catalão: “Potência no coração do Brasil”
O prefeito de Catalão, Velomar Rios (MDB), afirmou que o município tem se destacado nos cenários estadual e nacional como uma das economias mais pujantes do Centro-Oeste.
“Catalão é uma cidade com 392 anos de história e 166 anos de emancipação política, que serão comemorados no dia 20 de agosto. Mas o desenvolvimento real começou há cerca de 42 anos”, disse o prefeito. “Esse crescimento se deve a vários fatores, começando pela exploração de minérios como fosfato e nióbio, que teve início na virada da década de 70 para os anos 80.”

Velomar ressaltou que o município passou a se transformar a partir da chegada das instituições de ensino técnico e profissionalizante, como o SENAI, e pela implantação de um polo industrial.
“Hoje, temos um polo industrial consolidado, o que elevou nosso PIB ao ponto de sermos o quinto maior do estado, mesmo tendo apenas a décima maior população”, afirmou. “Um fator que impulsionou esse crescimento foi a gestão visionária do ex-prefeito Haley Margon Vaz, que assumiu em 1983 e trouxe órgãos e infraestrutura fundamentais.”
Segundo Velomar, a continuidade do projeto político de desenvolvimento também foi determinante.
“Nos últimos 42 anos, nosso grupo político governou a cidade por 30 anos. Sempre conduzimos Catalão com planejamento, investindo em infraestrutura e qualidade de vida. Aqui, não temos favelas ou periferias. Nossos bairros são estruturados, o que atrai pessoas e empresas”, destacou. “Quando alguém escolhe onde viver ou investir, quer qualidade de vida. E Catalão oferece isso.”
O prefeito também aponta a diversidade da economia local como um diferencial em relação a outros municípios brasileiros.
“Muitos municípios dependem de uma ou duas atividades econômicas. Catalão tem várias. Temos uma agricultura forte, produção de grãos significativa, pecuária de leite e de corte respeitadas, um comércio regional muito ativo, setor de prestação de serviços que representa a maior fatia do PIB, setor mineral potente — somos o município número 1 de Goiás nesse quesito —, além de polo de ensino consolidado e, agora, emergimos como polo de saúde.”

O prefeito destacou a força do comércio local, inclusive com a formação de polos comerciais fora do centro da cidade.
“Catalão já tem três ou quatro polos comerciais fortes em bairros como São João e Nossa Senhora de Fátima. Isso reforça nossa vocação regional.”
Comércio aquecido, mas com salários ainda baixos
Apesar do crescimento, o prefeito reconhece que o setor comercial ainda enfrenta dificuldades, o que afeta a remuneração dos trabalhadores.
“O comércio é forte, mas vive desafios. O número de empresas aumentou, a concorrência cresceu e isso dilui os lucros individuais”, avaliou. “O salário médio no comércio é baixo porque muitos funcionários não têm qualificação. Mas o nível salarial médio de Catalão é maior que o de cidades como Uberlândia.”
Segundo ele, a qualificação profissional é a chave para acesso a melhores oportunidades: “Muita gente do comércio está estudando, buscando curso técnico ou faculdade. Quando concluem, conseguem empregos melhores e salários mais dignos.”

Crescimento populacional exige planejamento
O prefeito também comentou o aumento constante da população e os desafios que isso impõe à administração pública.
“Catalão cresce cerca de 4 a 5 mil pessoas por ano. Mesmo com uma economia forte, o poder público nem sempre consegue responder na mesma velocidade às novas demandas”, reconheceu. “As pessoas vêm para cá em busca de saúde, educação, moradia e dignidade. Muitas chegam com crianças e precisam de escolas e creches imediatamente.”
Velomar Rios afirma que a prefeitura trabalha para manter os serviços básicos funcionando e que a cidade está preparada para acolher quem chega.

“Temos momentos em que as demandas superam a capacidade de atendimento, mas em outros estamos adiantados. A cidade é acolhedora. Hoje, apenas 35% da população nasceu aqui. Os outros 65% escolheram Catalão para viver — como eu mesmo, que também vim de fora.”
Rede de serviços básicos e oportunidades de emprego
O gestor municipal também destacou a oferta de serviços públicos essenciais: “Não deixamos faltar o básico. Nossa saúde e educação são referências. Todos os dias, a Secretaria de Trabalho e Renda publica entre 220 e 250 vagas de emprego”, afirmou. “Em Catalão, só não trabalha quem não quer — ou quem acha que a vaga disponível não é compatível com sua qualificação ou expectativa salarial.”
Assistência social atende população vulnerável
Velomar Rios reconhece que, mesmo em uma cidade economicamente forte, há pessoas em situação de vulnerabilidade.
“Temos cerca de 5 mil pessoas que procuram a prefeitura com frequência. Às vezes, são situações passageiras, como a perda de um emprego. Outras vezes, são pessoas que acabaram de chegar e precisam de apoio”, explicou. “Nós procuramos atender todos, dentro das possibilidades.”
Obras estruturantes e o futuro da mobilidade
O prefeito encerrou destacando investimentos em infraestrutura viária que devem consolidar ainda mais a posição estratégica de Catalão.

“Estamos finalizando a duplicação do perímetro urbano da BR-050, que liga Brasília a São Paulo. Em até 60 dias, ela estará pronta, com padrão de metrópole”, afirmou. “Também será dada ordem de serviço agora em agosto para iniciar a duplicação da GO-330 entre Catalão e Ipameri, com o objetivo de futuramente chegar até Goiânia.”
De acordo com o prefeito, esses investimentos só são possíveis graças à força da economia local: “Quando uma cidade não tem economia, ninguém pensa em duplicar rodovia. O que estamos vivendo em Catalão mostra que nosso slogan de gestão tem fundamento: ‘Potência no coração do Brasil’.”
Catalão investe mais que o dobro do exigido pela Constituição em saúde, diz secretário
O município de Catalão tem feito investimentos robustos em saúde pública para acompanhar o crescimento econômico e populacional da cidade. A informação é do secretário municipal de Saúde, Leonardo Pereira Santa Cecília, que destacou os desafios e os avanços da gestão municipal no setor.
“Catalão é uma cidade diferenciada, com uma economia diversificada e posição geográfica estratégica, o que a torna atrativa para novos moradores. Isso, por um lado, é bom, mas também pressiona os serviços públicos, especialmente a saúde”, afirmou.
Segundo o secretário, o município tem investido em média 34,36% da receita própria em saúde, mais que o dobro do mínimo constitucional de 15%. “É muito apertado, mas estamos fazendo todo o possível para manter a qualidade dos serviços sem comprometer o orçamento”, disse.
Entre os principais investimentos recentes estão a aquisição de três novas ambulâncias, a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em parceria com o governo federal, além da modernização da gestão e troca de equipamentos da rede municipal.

Catalão conta atualmente com 14 postos de saúde e duas unidades de pronto atendimento: uma UPA e um centro médico que funciona com estrutura semelhante. “O nosso objetivo é reforçar a atenção primária, porque é nos postos que começa a prevenção. Assim, evitamos a sobrecarga da média e alta complexidade”, explicou Leonardo.
De acordo com ele, a cidade já oferece alguns serviços de média e alta complexidade, como ortopedia, neurologia e cardiologia, em parceria com hospitais como a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital São Nicolau e o hospital Nasr Faiad. No entanto, ainda há limitações em áreas como oncologia e nefrologia.
Essa realidade deve mudar com a inauguração do Hospital Regional Adib Elias, que funcionará como hospital universitário, em parceria com a Universidade Federal de Catalão (UFCAT) e administrado pela estatal federal Ebserh. “Esse hospital vai mudar o patamar da saúde em Catalão. A previsão é de 1.200 empregos diretos e serviços de oncologia, entre outros”, destacou.
O secretário informa que foram investidos mais de R$ 135 milhões da prefeitura na construção do hospital. A unidade contará com mais de 200 leitos, sendo 40 de UTIs, com capacidade para tender cerca de 1, 2 mil pacientes diariamente. O hospital contará com UTI neonatal, centro cirúrgico avançado e oferecerá serviço especializado em oncologia, além de tratamento em quimioterapia e outros procedimentos complexos.
Apesar de não ser porta aberta — o atendimento será regulado, o novo hospital impactará diretamente na economia e na rede de saúde da cidade. “As famílias dos pacientes, os profissionais contratados, todos vão movimentar a cidade. Isso vai gerar desenvolvimento em várias frentes”, avaliou o secretário.

Questionado se a população de Catalão é bem assistida, o secretário respondeu: “Fazemos tudo que é possível e o que está de melhor ao nosso alcance. Considerando a realidade do país, a população é sim bem atendida em Catalão.”
Catalão: Força Econômica em Expansão, diz presidente da CDL
De acordo com César Alberto Safatle, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços e da CDL de Catalão (ASIC CDL), o desempenho econômico de Catalão é impulsionado por dois fatores principais: localização estratégica e diversificação econômica.
“Catalão está na entrada do Centro-Oeste brasileiro, servido por rodovias, ferrovias e com uma economia muito diversificada. Esse é o principal diferencial da cidade”, afirmou César Safatle.

O presidente destaca que a cidade tem setores fortes e variados, como agricultura, pecuária, mineração, indústria, comércio, serviços e educação superior.
“Temos uma agricultura muito forte, uma pecuária altíssima e somos destaque na mineração. O setor industrial também é muito representativo, com empresas como Mitsubishi, Suzuki e John Deere. Isso faz com que o PIB da cidade cresça ano após ano.”
César Safatle ressaltou o papel do setor universitário na economia local. Segundo ele, Catalão abriga cerca de 9 mil estudantes, muitos vindos de outras cidades, o que movimenta intensamente o comércio, moradia e serviços de saúde.
“Universidade é uma economia gigante para uma cidade de 120 mil habitantes. O aluno consome, aluga, abastece, se alimenta. Isso gira a economia.”
Comércio pujante e empregabilidade em alta
O comércio local, segundo o presidente da ASIC CDL, é um dos pilares do desenvolvimento. Presente em todos os bairros, o setor vem se expandindo constantemente.
“Catalão sempre foi uma cidade comercial. Qualquer bairro tem várias lojas e, mesmo com o avanço do comércio virtual, o presencial continua fortíssimo.” Segundo ele, “para cada dez lojas que fecham no ano, abrem-se vinte. Isso mostra a força do nosso comércio.”
Com a chegada de novas empresas e o crescimento populacional, a cidade tem visto aumentar a demanda por mão de obra. “Chegam a Catalão cerca de 5 mil pessoas por ano, vindas principalmente do Maranhão, Piauí e Bahia. Quem quer trabalhar, encontra emprego.”

Parcerias e apoio ao empresariado
César Safatle reforçou a atuação da ASIC CDL como parceira do poder público e promotora de ações que beneficiam empresários, funcionários e suas famílias. A entidade oferece mais de 100 convênios nas áreas de saúde, educação, consultorias e serviços.
“O empresário filiado tem acesso a descontos em universidades, planos de saúde, consultas médicas e serviços contábeis e jurídicos. Também promovemos eventos como a Expo Sudeste, em parceria com prefeituras e empresas.”
Salários e entraves tributários
Apesar do dinamismo econômico, o presidente reconhece que os salários no comércio ainda são modestos em relação ao custo de vida. “O funcionário ganha pouco e o patrão paga muito. O problema está na carga tributária absurda. A folha é pesada, e o Estado leva muito.”
Safatle defende uma reforma trabalhista e tributária séria, que reduza os encargos sobre a produção e o emprego. “Enquanto não houver mudanças estruturais, vamos continuar com salários achatados e impostos elevados. A CDL, junto às federações e confederações, luta constantemente por essas mudanças.”
Infraestrutura e logística
César Safatle ressaltou o papel da ferrovia Centro-Atlântica e das rodovias no escoamento da produção, especialmente da mineração.
“Todos os dias passam composições ferroviárias com 70 a 80 vagões. A linha férrea é fundamental para o transporte da produção mineral da região.”
Catalão atrai trabalhadores de várias regiões com oferta de empregos
Com a economia aquecida, catalão atrai moradores de diversas regiões do Brasil, especialmente do Nordeste, em busca de melhores salários e qualidade de vida.
A cearense Manuela Fernandes Mário Borges, de 25 anos, vive em Catalão há três anos. Vendedora em uma loja, ela afirma que o principal atrativo da cidade foi o mercado de trabalho. “Emprego lá no Ceará é muito difícil. Aí eu vim para cá para ter uma melhoria, ganhar bem, e consegui”, relata. Hoje, ela mora com a família que construiu na cidade e diz que é fácil conseguir trabalho.

Manuela afirma ganhar cerca de R$ 2 mil, incluindo comissão. “Lá onde eu morava, o povo não paga mais de R$ 500 para trabalhar o dia inteiro”, compara.
A tocantinense Geovana Pereira da Rocha, de 19 anos, também encontrou em Catalão uma nova perspectiva. “Eu já era vendedora em Colinas, no Tocantins. Quando cheguei aqui, não foi difícil me colocar no trabalho. Logo achei um emprego como operadora de caixa”, conta. Atualmente, ela recebe entre R$ 1.800 e R$ 2 mil por mês. “Aqui é tão bom que estou querendo trazer a família toda. Lá, às vezes, a gente ganhava menos que um salário, isso quando achava serviço.”

O gerente de loja Cleison de Assis Gomes Pinheiro confirma que a economia da cidade é aquecida e tem atraído empresas de outros estados. “Desde o começo, quando nós chegamos aqui, avaliamos as questões das empresas, da indústria e da mineração. Vimos Catalão como uma cidade bem promissora, e isso se confirmou”, afirma. Ele explica que o comércio local cresceu impulsionado pelas grandes empresas. “Essas mineradoras empregam muita gente, inclusive de fora. Isso faz com que o comércio cresça.”
Segundo Cleison, o salário fixo pago pela loja é de R$ 1.710, conforme convenção coletiva, além de comissão, premiações, vale-alimentação e plano odontológico. “Somando tudo, dá cerca de R$ 2.200”, detalha. Ele também destaca o perfil dos funcionários: “Dos 19 empregados, quase todos são de fora. Tenho gente do Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo e Pernambuco. Daqui mesmo, da cidade, devo ter uns três.”

Márcia Cristina, de 42 anos, também encontrou estabilidade na cidade. Casada e mãe de três filhos, ela se mudou para Catalão há sete anos, após o marido receber uma proposta de emprego. “A gente foi atraído pelo mercado de trabalho. E aqui tem para todo mundo: comércio, mineradoras, a Mitsubishi, que é uma multinacional que sempre tem vagas”, relata. Vendedora em uma loja de calçados, ela afirma ganhar entre R$ 2.800 e R$ 3.000 por mês. “É um salário bom para o interior. Catalão é uma cidade que realmente dá oportunidade para quem quer trabalhar.”

Para o operador de mina Hernandes Dias Rodrigues, de 49 anos, a mineração é um dos grandes motores da economia local. Natural de Catalão, ele começou como motorista de caminhão e hoje trabalha em uma mina operada pela CMOC. “Você tem que ter curso específico para poder estar dentro da área da mineração. Hoje, a empresa exige experiência e qualificação”, explica.

Hernandes diz que seu salário gira em torno de R$ 4,5 a 5 mil, depende dos benefícios. Ele reconhece que há diferenças salariais entre setores. “Tem disparidade, sim. Eu não sei te falar qual é certinha, se é muito grande, mas tem. No comércio o salário base não passa de um salário mínimo.”
Catalão se fortalece com gestão fiscal sólida, diz secretário de finanças
O município de Catalão tem experimentado um crescimento econômico notável nos últimos anos, sustentado por uma economia diversificada e políticas públicas que atraem investimentos. A avaliação é do secretário de Fazenda do município, Jamil Torquato Pereira, que destaca a força conjunta dos setores industrial, mineral, agropecuário, de serviços e comércio como base da estabilidade local.
“Catalão não vive apenas de um segmento. Temos indústria automobilística, mineração, agronegócio, comércio e serviços. Quando um setor enfrenta dificuldades, os outros seguram a economia. E quando todos vão bem, ninguém segura a pujança da cidade”, afirma Jamil.

Segundo o secretário, esse dinamismo tem impulsionado o crescimento populacional. “Catalão cresce cerca de 5 mil pessoas por ano. É como se uma cidade vizinha se mudasse para cá anualmente. Isso se deve às oportunidades que o município oferece, principalmente pela presença de grandes indústrias, como a Mitsubishi e mineradoras como a CMOC.”
A prefeitura oferece incentivos para atrair empresas, como terrenos no distrito industrial e, em breve, um novo distrito municipal para empreendimentos menores. “Catalão está estrategicamente localizada, próxima a Brasília, Goiânia e São Paulo, com fácil acesso a rodovias e aeroporto, o que atrai os investidores”, destaca o secretário.
Jamil Torquato reforça que o município possui um mercado de trabalho aquecido. “Temos diariamente uma lista de vagas abertas. Quem tem formação técnica não fica desempregado em Catalão.”
A arrecadação líquida mensal do município varia entre R$ 63 milhões e R$ 70 milhões. A distribuição desses recursos prioriza áreas essenciais: 25% vão para a educação e, embora o mínimo legal para a saúde seja 15%, Catalão aplica 34%. A folha de pagamento da administração também consome parte significativa da receita. O restante é investido principalmente em infraestrutura.
Segundo o secretário, a Mitsubishi é a principal contribuinte na formação do índice de participação do ICMS, por conta do alto volume de vendas de veículos. As mineradoras também têm peso importante, embora a arrecadação direta via royalties, como a CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), seja menor. “Recebemos entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões por mês de CFEM, repassados pela União. Mas o maior impacto das empresas é indireto: elas geram empregos, movimentam o comércio e o mercado imobiliário”, explica Jamil.
Sobre investimentos sociais voluntários das grandes empresas, o secretário admite que poderiam ser maiores, mas reconhece a importância da presença delas no município. “Elas contribuem com ações pontuais, mas o mais relevante é a movimentação que geram em toda a cadeia econômica local.”
O comércio da cidade também se beneficia diretamente. “Temos um comércio forte e preparado, que concorre até com cidades maiores como Uberlândia. Aqui temos bons supermercados, restaurantes e até shopping. O dinheiro da folha de pagamento das grandes empresas circula aqui”, observa.
O secretário assegura que a situação fiscal do município é estável. “Catalão está financeiramente saudável. Mantemos o controle com planejamento rigoroso. Dinheiro público exige responsabilidade. Quem não planeja, quebra”, conclui Jamil Torquato.
Secretário destaca diversidade econômica
O secretário de Planejamento de Catalão, Luís Severo Braga Gomide, afirmou que o município vem apresentando crescimento econômico constante há vários anos, sustentado pela diversidade produtiva, localização estratégica e perfil acolhedor da população.
“Catalão tem crescido numa velocidade bem constante e alta em relação a outros municípios. São dois fatores principais: a localização logística privilegiada no Centro-Oeste e a diversidade produtiva — agropecuária, mineração e indústria mecânica”, destacou o secretário.
Além do setor produtivo, Luís Severo ressaltou a força da população local. “O povo de Catalão é extremamente trabalhador e acolhedor com quem chega. Isso gera um ambiente de alta produtividade e rápida integração.”
Sobre as estratégias da gestão municipal para atrair investimentos, o secretário destacou o esforço conjunto das secretarias da prefeitura. “Todas estão engajadas em criar oportunidades para empresas. A Secretaria de Indústria e Comércio tem atuação específica nisso, mas todos contribuímos para manter Catalão nesse trilho de crescimento.”
Apesar do cenário econômico nacional instável, Luís Severo afirmou que o município continua sendo procurado por empresas interessadas em se instalar ou expandir suas operações. Um exemplo é a Mitsubishi, que está ampliando sua planta industrial em Catalão.

Essa expansão permitirá que os veículos produzidos em Catalão passem a ser comercializados em toda a América do Sul. “Antes, a Mitsubishi só podia vender seus carros no Brasil. Agora, com o novo acordo, ela poderá exportar para países como Paraguai, Chile e Argentina.”
Questionado sobre o perfil industrial do município, o secretário afirmou que Catalão se destaca justamente por não depender de uma única grande indústria.
“Temos diversas indústrias relevantes, como a Mitsubishi, a John Deere, além do setor agropecuário forte e mineração, com destaque para as jazidas de terras raras, que colocam Catalão e Araxá entre os maiores produtores do mundo.”
Luís Severo classificou Catalão como uma cidade de perfil econômico elevado. “Catalão é considerada uma cidade de classe média alta, e isso também atrai empresas que buscam mercados consumidores com esse perfil.”
UFCAT impulsiona desenvolvimento de Catalão
A reitora da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), professora Roselma Lucchese, destaca o papel estratégico da instituição no desenvolvimento socioeconômico da cidade e da região sudeste de Goiás. Segundo ela, a universidade tem consolidado a vocação educacional de Catalão por meio da formação profissional, produção científica e diálogo direto com as demandas locais.

“Quase 90% dos profissionais da rede educacional de Catalão são egressos da UFCAT, o que mostra o impacto da nossa atuação na formação docente ao longo dos últimos 42 anos”, afirma Roselma, lembrando que a instituição começou como Campus Avançado da UFG.
Com a criação de cursos nas áreas de Engenharia, Administração, Tecnologia e pós-graduação a partir de 2008, a UFCAT ampliou seu público e passou a atrair estudantes que antes buscavam qualificação fora da cidade. “A universidade tem se adaptado às novas exigências do mercado por meio de parcerias com empresas locais, promovendo estágios e desenvolvendo tecnologias que fortalecem nossa inserção regional”, ressalta.
Entre os projetos de extensão e pesquisa, Roselma destaca iniciativas como o Programa Paradesporto Brasil em Rede, voltado para o fortalecimento da prática esportiva para pessoas com deficiência, e ações ambientais como a recuperação de nascentes, o mapeamento de cachoeiras e a proteção de mamíferos do cerrado no Parque Estadual da Mata Atlântica.
Para a reitora, o avanço econômico da cidade — impulsionado por setores como mineração e indústria automotiva — ainda precisa ser acompanhado por mais investimentos em educação e formação técnica. “A UFCAT contribui para as políticas públicas ao produzir conhecimento científico, qualificar profissionais e formar cidadãos críticos e engajados.”

Com o crescimento populacional e a maior demanda por ensino superior, a universidade já prepara a ampliação de sua oferta. “Temos planos para novos cursos como Sistemas de Informação, Inteligência Artificial e Direito, além do recém-criado curso tecnólogo em Gestão do Agronegócio.”
Outro passo importante é o Hospital Universitário, doado pela prefeitura à UFCAT e que será administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). “Ele será 100% SUS e vai atender aproximadamente 1,5 milhão de habitantes entre Aparecida de Goiânia e Catalão. Sem dúvida, será um marco na saúde do interior de Goiás”, afirma Roselma Lucchese.
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