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A marcha das Mulheres Vivas reuniu milhares de mulheres (e vários homens) da Praça Universitária, no Setor Universitário, à Delegacia da Mulher, na Rua 24, no Centro de Goiânia, no domingo, 7. Nem a ameaça de chuva, que acabou não acontecendo, afastou as mulheres de seu movimento pela vida, pela dignidade — contra o feminicídio.
As mulheres diziam o tempo todo: “Parem de nos matar!”. Durante a manifestação, mulheres deram depoimentos sobre as violências cometidas por maridos, irmãos, entre outros, contra elas, filhas, irmãs, mães e amigas.
O Jornal Opção fez centenas de fotografias e expõe algumas delas. Porque as fotos são um retrato preciso da manifestação e do clamor das mulheres — que pedem e exigem: querem continuar vivas.
Na passeata havia, é claro, mais mulheres. Mas homens, aparentemente libertos do machismo, compareceram para apoiá-las.
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O homem agrediu. Disse que amava a mulher e ia mudar. Não mudou.
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Não vamos sucumbir. Basta de feminicídio
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Não queria mais ter medo de ser mulher
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Pelo fim da violência do homem contra a mulher
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Toda mulher tem direito a uma vida sem violência
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Depoimento firme sobre a violência de um homem
7
Que ser mulher não nos custe a vida
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Homens, essa luta também é nossa!
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Meu grito hoje é para que nenhuma precise gritar por socorro amanhã
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Lágrimas de sangue: um grito contra a violência do homem
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Eles ainda tentam e conseguem matar
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Homens precisam entender que não é não
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Jovem questiona: cadê os estupradores?
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bell hooks e um basta contra a violência
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Homens, aprendam a lidar com seu medo de mulheres livres
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Uma denúncia pública sobre violência masculina
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Eu não sou como minha mãe
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Meu corpo é mais do que uma ferramenta de reprodução do capitalismo
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Nem uma a menos
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Mulheres vivas! Todas!
21
Assédio é crime
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Pelo direito de existir sem medo — vivas e livres
23
Manifestantes contra a violência masculina
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Multidão ocupou parte da Avenida Universitária
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A luta é uma poesia coletiva
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Feminicídio não; queremos mulheres vivas
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Baleada na cabeça e na virilha pelo ex-namorado
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Casal unido pela prevenção contra a violência
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Parem de nos matar
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Manifestantes fazem discursos na porta da Delegacia da Mulher
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Após as fortes chuvas registradas no último sábado, 6, a Prefeitura de Goiânia anunciou que deve instalar, em até 60 dias, um sistema de barreiras automáticas em vias consideradas de alto risco de alagamentos.
A medida tem o objetivo de impedir o acesso de veículos durante temporais. Inicialmente, os equipamentos serão instalados na Rua 87 e nos acessos da Marginal Botafogo, apontados pela Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) como os pontos mais críticos da capital. A quantidade de cancelas que foram adquiridas, entretanto, não foi divulgada.
Segundo a SET, o sistema inteligente contará com acionamento automático e monitoramento em tempo real, bloqueando a via sempre que houver risco de alagamento.
Além das barreiras, a prefeitura planeja uma intervenção estrutural na Marginal Botafogo, orçada em R$ 120 milhões. De acordo com o prefeito Sandro Mabel (UB), o município deve acionar o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) para viabilizar a obra em caráter emergencial. “Vamos fazer uma obra muito grande. Essa marginal não tem jeito. Vamos construir piscinões para aliviar essa água que desce”, afirmou.
Ocorrências durante a chuva
As barreiras têm como propósito devem evitar situações como essa: no temporal deste sábado, 6 , um motorista ficou preso na Marginal Botafogo após uma enxurrada invadir a pista, impedindo a saída do veículo. O homem ficou ilhado e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM) com o uso de uma corda.
Em outro ponto da cidade, uma adolescente de 13 anos foi arrastada pela água e acabou presa debaixo de um veículo. Ela foi retirada por um policial militar e, segundo testemunhas, chegou a ficar desacordada e com dificuldade de respirar. O temporal também culminou na queda de quatro árvores devido à chuva.
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Autor, nascido em Catalão, Goiás, em 1943, e formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás, traz para sua escrita não apenas o rigor intelectual de quem foi professor universitário por mais de três décadas, mas a sensibilidade de um buscador espiritual