O plenário do Senado se prepara para analisar na manhã desta terça-feira, 10, o decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal (DF) até 31 de janeiro deste ano.

O texto foi aprovado na segunda, 9, sem alterações, pelo plenário da Câmara dos Deputados em sessão extraordinária convocada às pressas após a publicação do decreto em decorrência dos atos criminosos ocorridos neste domingo, 8, contra os Três Poderes, em Brasília.

A tendência é que a aprovação ocorra sem dificuldades no plenário do Senado, assim como aconteceu na Câmara, embora as deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (SP-DF) tenham apresentado requerimentos que poderiam ter atrasado a votação pelos colegas.

A sessão no Senado será de forma semipresencial, para facilitar a votação de senadores que não estão em Brasília.

O objetivo dos parlamentares é dar uma resposta rápida e reforçar uma imagem de unidade do Congresso contra as ações criminosas.

O Legislativo está de recesso até o início de fevereiro. Logo após os atos, porém, o presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), convocou o Parlamento para funcionar em regime extraordinário.

O relator do decreto na Câmara, deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA), deu parecer favorável ao texto exatamente como foi escrito pelo presidente Lula.