O presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), determinou o arquivamento do pedido de impeachment contra o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) protocolado pelos advogados João Paulo Tavares e Hudson Bollela. O ato foi assinado nesta segunda, 10.

Conforme mostrado pelo Jornal Opção, o advogado municipalista Alexandre Augusto Martins, consultado para avaliar o pedido já havia informado que as denúncias relatadas pelos dois advogados não especificavam quais crimes de responsabilidade o prefeito teria cometido. “É bem vaga, e não indica qual das infrações preconizadas no artigo 4º do Decreto-lei nº 201/67 teria sido cometida. Para mim, estão ausente indícios mínimos de autoria e materialidade”, explicou Alexandre.

O prefeito ainda é alvo de outro pedido de impeachment apresentado por Kairo Vitor Barros que menciona questões na gestão da Comurg e ainda destaca que a administração de Cruz não cumpriu o investimento mínimo em educação e em educação.

Sobre essa alegação, a Prefeitura de Goiânia diz que aplicou, em 2021, R$ 806 milhões na área da saúde, o que corresponde a 20,92% da receita resultante de impostos e transferências constitucionais legais, frente ao mínimo de 15%. E que nesse mesmo ano, para a Educação, foram investidos R$ 993 milhões, o que resulta em 25,49% das receitas para apuração legal, portanto, acima do mínimo constitucional de 25%.