A nova pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira, 16, mostra que a corrida presidencial de 2026 segue marcada por altos índices de rejeição entre os principais nomes cotados para a disputa. O levantamento ouviu 2.004 brasileiros entre 11 e 14 de dezembro e tem margem de confiança de 95%.

O dado que mais chama atenção é o aumento da rejeição ao presidente Lula (PT), que subiu três pontos em relação a outubro. A pesquisa mostra um cenário ainda volátil e marcado por altos índices de rejeição, o que indica que nenhum dos nomes testados entra na disputa de 2026 com vantagem consolidada.

O aumento da rejeição de Lula, em especial, destaca-se como o movimento mais significativo desta rodada, sugerindo que o eleitorado segue em processo de reavaliação de suas preferências a menos de um ano da eleição.

Lula tem alta na rejeição e queda na intenção de voto

Segundo a pesquisa, 54% dos entrevistados afirmam conhecer Lula e não votariam nele, ante 51% em outubro. Já o percentual dos que dizem que votariam caiu de 47% para 44%. O movimento indica um desgaste crescente entre quem já conhece o presidente, embora ele siga sendo um dos nomes mais lembrados na disputa.

Flávio Bolsonaro mantém rejeição estável, mas cresce entre os que votariam

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL) aparece com 55% de rejeição, o mesmo índice registrado em agosto. Por outro lado, houve avanço entre os que declaram voto: de 22% para 28%. O dado sugere que, apesar da rejeição elevada, o senador ampliou sua base de apoiadores.

Tarcísio de Freitas vê rejeição subir

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também registrou aumento na rejeição: de 41% para 47%. Já o percentual dos que votariam nele oscilou negativamente de 26% para 25%.

Ciro Gomes reduz rejeição, mas segue entre os mais rejeitados

Após deixar o PDT e se filiar ao PSDB, Ciro Gomes apresentou queda na rejeição, passando de 60% para 56%. A intenção de voto entre os que o conhecem subiu de 25% para 27%. Mesmo assim, ele permanece entre os nomes com maior resistência do eleitorado.

Ratinho Júnior mantém estabilidade

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), aparece com 39% de rejeição, praticamente estável em relação aos 40% de outubro. Entre os que votariam, houve leve alta: de 23% para 25%.

Romeu Zema segue com a menor rejeição entre os nomes testados

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), mantém o menor índice de rejeição da lista: 35%, contra 34% em outubro. A intenção de voto permanece em 14%.

Leia também:

Abastecer com segurança: bombeiro alerta para riscos invisíveis em postos de combustível

Especialistas alertam para os riscos do barulho excessivo para pessoas com autismo

STJ derruba valor venal de referência e define que ITBI deve seguir o preço real da compra; diferença pode gerar restituição