Entidades e partidos de esquerda realizaram nesta segunda-feira, 8, um Ato em Defesa da Democracia para relembrar os ataques realizados em Brasília no último ano. Com o evento esvaziado, manifestantes se posicionaram contra qualquer possibilidade de anistia. Além de cobrarem a responsabilização de todos os envolvidos.

“Uma data profundamente importante”, ressalta Fabrício Rosa (PT), suplente para vereador e deputado estadual. “Queremos a responsabilização de todos os golpistas, não apenas as pessoas comuns, mas também militares, policiais, religiosos, influenciadores, financiadores, todas as lideranças que tentaram perpetrar um golpe na democracia brasileira”, completa.

Além de pedir pela responsabilização, os manifestantes também se posicionaram contra a possibilidade de anistia para os envolvidos. “Não podemos aceitar anistia a nenhum dos responsáveis pela tentativa frustrada de golpe”, afirma João Pires Júnior, Coordenador do Fórum Goiano em Defesa da Democracia.

O ato foi realizado no Cepal do Setor Sul e contou com a presença de várias lideranças petistas da capital. Junto de Fabrício Rosa, ainda estiveram presentes a deputada federal Adriana Accorsi (PT), o deputado estadual Mauro Rubem (PT) e a vereadora Kátia Maria (PT).

Os manifestantes também realizaram uma caminhada do Cepal até a Praça Cívica. Mais tarde, às 16h, o Fórum Goiano em Defesa da Democracia realiza uma audiência pública com o desembargador Itaney Francisco Campos, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Além de Goiânia, outras capitais brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro também tiveram atos semelhantes em memória ao dia 9 de janeiro de 2023. Em Brasília, local onde houve os ataques, os relatos também indicam um evento esvaziado.

Leia também:

PF caça financiadores de atos golpistas em Goiás

8 de Janeiro: 89% ainda reprovam atos golpistas; há um ano, eram 94%