O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), recebem nesta segunda-feira, 12, a partir das 14 horas, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o diploma confirmando que estão aptos para tomarem posse para o mandato de 2023-2026. A cerimônia reforça a vitória eleitoral da chapa em meio a atos antidemocráticos de apoiadores do futuro ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado na tentativa de reeleição.

Lula afirma que vai terminar de definir a composição do primeiro escalão de seu governo nos dias seguinte à diplomação. Os primeiros nomes, como de Fernando Haddad para comandar o Ministério da Fazenda, foram anunciados na sexta-feira, 9.

Enquanto isso, bolsonaristas que pedem golpe com falsas acusações de fraude na eleição seguem acampados em frente a quartéis do exército pelo país e buscaram neste domingo, 11, novas palavras do futuro ex-presidente, em frente ao Palácio da Alvorada. Jair Bolsonaro (PL) fez até live no facebook, mas manteve o silêncio durante os 26 minutos de transmissão e apenas acenou para os apoiadores. No fim, apenas desejou “uma boa noite a todos”. A pedido do TSE, o Governo do Distrito Federal prepara forte esquema de segurança para a diplomação.

As vias de acesso ao TSE serão interditadas pela PM e o tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, vai reforçar a segurança predial com o uso de grades. O perímetro da Corte contará com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito.

Além de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a cerimônia de diplomação deve reunir os líderes de poderes em Brasília, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.