Em declaração durante um programa de rádio da capital goiana, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), reafirmou seu apoio à candidatura presidencial de Ronaldo Caiado (UB) e afirmou que “o vice de Daniel Vilela deve ser um nome escolhido pelo governador e que não tenha pretensão de disputar as eleições em 2030.”

Segundo Peixoto, o nome para vice deve ser definido pelo próprio Caiado e precisa estar alinhado com os planos políticos do grupo, especialmente com vistas ao cenário pós-eleitoral de 2030. Com isso, Bruno Peixoto sinaliza que a composição da chapa estadual será feita com foco na preservação do projeto político de Ronaldo Caiado, mantendo espaço estratégico para futuras movimentações, especialmente em nível nacional.

A fala revela uma articulação cuidadosa para manter a governabilidade e a continuidade do projeto político liderado por Caiado. Peixoto enfatizou que o vice precisa “ter a cara da gestão de Ronaldo Caiado” e citou dois nomes como aptos para a função, José Mário Schneider e Adriano Rocha Lima. Ambos são figuras próximas ao atual governador e considerados técnicos com perfil de estabilidade.

Além disso, Bruno Peixoto descartou qualquer possibilidade de ocupar a vaga de vice. “Bruno, e você pode ser? Não, em hipótese nenhuma”, respondeu, encerrando especulações sobre sua participação na chapa majoritária.

A fala do presidente da Alego também consolidou seu apoio a outras candidaturas: Daniel Vilela (MDB) para governador, Gracinha Caiado (UB) para o Senado, e ele próprio como candidato a deputado federal. Sobre os nomes para deputado estadual, Peixoto preferiu manter cautela. “Eu tenho 40 deputados no meu coração, então no momento certo a gente vai analisar”, disse.

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