Três homens foram presos suspeitos de operar um abatedouro de gado clandestino, responsável por abastecer açougues de Rio Quente e Caldas Novas. O gado vendido pelo trio era furtado em propriedades rurais dos municípios e depois abatido e comercializado sem qualquer tipo de higiene. Ao todo, foram apreendidos 100 kg de carne imprópria para o consumo.

Entre os presos durante a operação conjunta do Batalhão Rural e Agrodefesa, conforme o capitão Lenine Monteiro, está o funcionário de uma das fazendas furtadas. O homem, inclusive, era o responsável por vender o gado abaixo do preço de mercado aos açougues. 

“Os açougues sabiam que a carne era clandestina porque não tinha nota fiscal. No local havia um gado abatido e outras quatro cabeças de gado que haviam sido furtadas. Chegamos até o local por meio de uma denuncia de furto e depois de conversar com produtores rurais fomos informados do abatedouro”, explicou. 

Uma arma de fogo, munições e apetrechos para abater o gado foram apreendidos pela corporação. O trio foi autuado por posse ilegal de arma de fogo, furto qualificado, receptação qualificada e crimes contra as relações de consumo. A pena, caso condenados, pode chegar a 29 anos de prisão.

“Os açougues, futuramente, vão ser alvo de operação por parte da Agrodefesa para averiguar a venda e a qualidade do produto ofertado”, concluiu Lenine.

Carne era armazenada sem qualquer tipo de higiene. (Vídeo: Divulgação/Batalhão Ambiental)