*atualizada às 9h15 para inserção de novas informações

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) flagrou na manhã desta quarta-feira, 20, armas e dinheiro na casa do presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), Luan Alves. O Jornal Opção havia informado anteriormente a prisão de Luan Alves. No entanto, confirmou-se depois não ter havido prisão. Luan é filho do deputado Clécio Alves e pré-candidato a vereador em Goiânia.

A corporação investiga a Prefeitura de Goiânia por conta de contratos irregulares e fraude em licitações na Agência e em outras três pastas. Além dos mandados de busca e apreensão, foram autorizadas medidas judiciais para o afastamento dos sigilos bancários e fiscais de 29 investigados, além da suspensão dos contratos com suspeitas de fraudes. No total, 160 policiais civis e oito peritos criminais estão empenhados na operação.

O Jornal Opção buscou a defesa de Luan para que se posicione sobre o assunto, mas o advogado não atendeu as ligações da reportagem. Por telefone, a subprocuradora-geral do município Natasha Palma Garcia pediu que a informação sobre a prisão de Luan fosse corrigida.

Desdobramentos

Computadores, celulares, aparelhos de armazenamento, documentos e dinheiro foram apreendidos e devem passar por perícia. Inicialmente, a polícia chegou a recolher duas armas que supostamente estavam sem registro na casa de Luan. Depois, o presidente da Agência de Meio Ambiente conseguiu reunir toda a documentação comprovando a legalidade das dez armas encontradas em sua residência.

A PC chegou a pedir a prisão dos investigados, mas a ação não foi acatada pela juíza Placidina Pires, da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores.

O grupo é investigado por corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, fraude contratual, modificação de contratos e organização criminosa.

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