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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 31, a oitava fase da Operação Overclean, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. A ação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações, desviar recursos públicos e praticar corrupção e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e determinado o sequestro de valores ilícitos em Brasília (DF), São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os investigados podem responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

A Operação Overclean teve início em dezembro de 2024 para apurar um esquema de corrupção envolvendo recursos públicos repassados a municípios por meio de emendas parlamentares. Desde então, a PF identificou contratos superfaturados, licitações direcionadas e o uso de empresas de fachada.

Fases anteriores revelaram planilhas com mais de 100 nomes e codinomes ligados ao esquema. Entre os investigados estão empresários e políticos baianos, incluindo José Marcos de Moura, o “Rei do Lixo”, apontado como articulador político do grupo.

Leia também: Polícia Federal cumpre mandados em Palmas e Gurupi na oitava fase da Operação Overclean