Um homem foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira, 30, suspeito de armazenar e compartilhar pornografia infantil nas redes sociais, em Goiânia. Segundo a Polícia Federal (PF), a investigação foi iniciada em 2022 a partir de reports gerados pelo National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC).

A corporação também contou com o auxílio de dados fornecidos pelos provedores do Facebook, Instagram, WhatsApp, Twiter, Google e Microsoft, já que nos Estados Unidos essas empresas estão obrigadas por lei a relatarem qualquer imagem de exploração sexual infantil que detectarem nos sistemas. 

O apreendido será encaminhado à perícia para que seja analisado. Caso o investigado seja condenado, ele poderá pegar uma pena de até nove anos de prisão.

Redes sociais facilitaram crimes 

Um relatório do Observatório da Internet da Universidade de Stanford revelou que há redes de pedofilia no Instagram que facilitam a pornografia infantil. Agora, a empresa Meta, que é dona também do Facebook, investiga se a rede social tem viabilizado a disseminação e venda desse conteúdo.

O estudo concluiu que o Instagram não fez nada para impedir a circulação de pornografia infantil nas páginas. Os pesquisadores afirmaram que os compradores e vendedores de pedofilia utilizavam o recurso das mensagens diretas.

Ainda de acordo com o relatório, os algoritmos de recomendação aumentavam a eficácia desses anúncios. De acordo com o estudo, o uso generalizado de hashtags e a falta de remoção de contas, juntamente com o algoritmo de recomendação eficiente, colocou o Instagram como principal meio para disseminação do conteúdo.