MPGO denuncia ex-policial civil de Rio Verde e sua esposa por organização criminosa

02 setembro 2025 às 09h52

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o delegado da Polícia Civil do município, Dannilo Ribeiro Proto, e a esposa dele, Karen de Souza Santos Proto, ex-coordenadora Regional de Educação, por integrar uma organização criminosa de Rio Verde que desviou recursos públicos e forjou documentos oficiais. A acusação ocorre em meio da Operação Regra de Três do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado Sul (Gaeco Sul) do MPGO, deflagrada no final de agosto, que visa apurar desvios de dinheiro público em contratos municipais com programa do Estado.
Desde o final de agosto, o ex-delegado foi preso preventivamente por ordem do Juízo da 2ª Vara das Garantias de Goiânia. Enquanto isso, a esposa do acusado integrou a coordenação regional da educação do município durante os anos de 2019 a 2024. Outros integrantes também constaram na denúncia, contudo, os nomes ou número não foram citados.
Segundo a organização, o grupo utilizava de “posições estratégicas” de alguns de seus integrantes no poder público para fazer os desvios de forma “sistemática”. Além disso, os dois membros denunciados são acusados de perpetuar ameaças e prevaricação, ou seja, o ato do desvio da função do servidor público. Ao todo, os crimes imputados são: organização criminosa, falsidade ideológica, violação de sigilo funcional, ameaça e prevaricação.
Ainda segundo o MPGO, o esquema foi conduzido por meio de empresas de fachada que celebravam contratos com órgãos públicos em programas como o Programa Reformar e o Revisa Goiás da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
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