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Uma funcionária do Banco do Brasil foi detida na tarde deste domingo, 26, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, após “anunciar” a presença de uma bomba dentro de sua bagagem durante o check-in.

Segundo relatos, ao ser questionada sobre a mala, a passageira respondeu: “só se for uma bomba”. O atendente acionou a Polícia Federal (PF), que acionou um esquema de segurança no terminal. A mulher, acompanhada de uma amiga, foi levada para a Superintendência da PF. Apenas a funcionária do banco foi presa, conforme decisão do delegado de plantão.

A prisão foi baseada no artigo 261 do Código Penal, que trata de atentado contra a segurança de transporte, incluindo atos que exponham embarcações ou aeronaves a perigo ou que dificultem a navegação aérea ou marítima.

Após a prisão, o caso foi encaminhado à Justiça Federal. A defesa de Karyny Virgino Silva entrou com pedido de liberdade provisória, argumentando a inexistência de dolo, ausência de risco à ordem pública ou à instrução criminal, além da falta de antecedentes criminais e residência fixa da passageira.

A juíza federal Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves determinou que o caso não é de competência da Justiça Federal, uma vez que o fato não ocorreu a bordo de aeronave nem envolveu bens, serviços ou interesse da União. A decisão transferiu a apreciação do caso à Justiça Comum do Distrito Federal.