Assaltante de banco condenado a 60 anos de prisão morre durante confronto em Goiânia

04 janeiro 2024 às 10h32

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Um assaltante de bancos, de 46 anos, morreu em confronto com a Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira, 3, em Goiânia. Conhecido por praticar crimes em instituições bancárias de todo o país, Adriano Silva Guimarães estava foragido da Justiça mineira por organização criminosa e explosão de caixa eletrônico.
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Natural de Itumbiara, o homem tinha condenações que superavam 60 anos de prisão. Respeitado no mundo do crime, com mais de 15 passagens por roubos a banco e sequestros, ele também tinha conexões com líderes de grandes facções, tanto no Comando Vermelho (CV) quanto no Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Ele era um indivíduo de altíssima periculosidade, costumaz ladrão de bancos. Já participou de um assalto a banco em Caldazinha, onde também fez uma família de refém. Ele ainda teve envolvimento em um homicídio praticado dentro da unidade prisional de Aparecida de Goiânia”, explicou o tenente da Rotam, Cesar Chicaroli.
O detento morto com a ajuda de Adriano se trata de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu. Assassino confesso do cartunista Glauco e do filho, ele cumpria pena por matar duas pessoas durante assaltos, em Goiânia, quando foi assassinado com uma arma artesanal no banho de sol, no ano de 2016.
Cesar explica que a corporação chegou até o criminoso por meio do serviço de inteligência da PM, que direcionou a equipe até a residência onde estava o assaltante, com o objetivo de cumprir o mandado de prisão em aberto. Ao realizar a escalada no muro, os policiais avistaram o suspeito na sala, que fugiu para o fundo do imóvel.
“Quando adentramos a residência, ele atirou contra a equipe e, então, revidamos. Ele acabou sendo neutralizado. Estava em posse de uma pistola 9mm, com numeração suprimida. O socorro médico foi acionado e o óbito confirmado no local”, concluiu.
