Acusada de vender água a R$ 93 após tragédia no litoral de SP, dona de mercado se explica

27 fevereiro 2023 às 08h11

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Maria Isabel, de 70 anos, acusada de vender água a R$ 93, macarrão a R$ 50 e feijão a R$ 20, negou que tenha praticado preços inflacionados, após tragédia no litoral de São Paulo. À equipe de jornalista da Record TV, ela contou que um dos funcionários dela morreu vítima do deslizamento de terra e que o mercado estava fechado.
Ela contou que é comerciante há 40 anos e tem cinco mercadinhos em São Sebastião. Maria Isabel disse que perdeu o marido e criou quatro filhos sozinha. Em uma das lojas ela frisa que a fiscalização foi até o local e não havia nada de cobranças exorbitantes. “O Procon esteve aqui, o prefeito mandou o Procon e constatou, olhou e falou que estava tudo em ordem”, salienta.
Segundo a comerciante, a mercearia da Barra do Sahy estava fechada por causa do alagamento e a população estava exigindo que fosse aberto. “O policial precisou tomar a autoridade dele para que o pessoal ouvisse, pois não queriam nem ouvir”, ressaltou ela sobre um tumulto, que poderia resultar em arrombamento e saqueamento.
“Eles falavam que precisava abrir, porque eu estava no exterior e que todo mundo lá morrendo, que meu funcionário morreu e que eu não estava nem aí”, destacou a comerciante, citando xingamentos de baixo calão que recebeu. Ela conta que no mercadinho não foi vendido nada, pois estava fechado.