Escolhido para comandar a futura Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), Pedro Sales explicou ao Jornal Opção que a expectativa da pasta é arrecadar de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão por ano para investir no setor. Ela vai unir quatro grandes órgãos da área em uma única secretaria: Agência Goiana de Transportes e Obras (Goinfra), Agência de Habitação (Agehab), Saneago e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). “Seinfra vai se especializar no planejamento, monitoramento e condução de políticas públicas relacionadas a atuação de suas jurisdicionadas, que vão ter as respectivas superintendências”, pontua.

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) já havia estudado a possibilidade de criação em duas ocasiões anteriores, no início de seu mandato, em 2019, e no começo do ano passado, mas recuou. Em 2021, ele chegou a reunir com lideranças de entidades representativas e propor a criação de um conselho gestor, com nomes indicados pelo setor, para monitorar a destinação dos recursos. Agora, o governo alega necessidade de compensar perdas da arrecadação com o limite de ICMS de combustíveis e energia, além da pandemia de Covid-19.

“Após a superação da dificuldade do quadro fiscal e a pandemia de Covid-19, agora temos em nosso Estado um novo cenário, o que permite ao Estado monitoramento de metas para gastar com qualidade esses recursos destinados a Infraestrutura”, frisa Sales. Com todas essas atribuições, a nova Secretaria de Infraestrutura será criada com a Reforma Administrativa elaborada por Caiado.