“Muitas pessoas são instrumentalizadas para eleger outras lideranças”, diz Fabrício Rosa, suplente de vereador em Goiânia
08 março 2024 às 18h09
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No dia 1º de março, Fabrício Rosa esteve no Jornal Opção para explicar e compartilhar detalhes do processo por trás das cassações recentes de Goiás. “Tivemos até um caso, absurdo, em que a mulher nem sabia que era candidata”, relata Fabrício.
A movimentação para a investigação partiu de alguns candidatos que não foram eleitos no pleito de 2020. E especulavam que até oito chapas pudessem cair com essas ações. “Somos candidatos de partidos e grupos políticos diferentes, de esquerda, centro e direita, que queriam o cumprimento das regras do jogo”, detalha.
“Algumas candidatas tiveram dois ou três votos, outras não tiveram santinhos e materiais para divulgação, algumas não fizeram nenhuma campanha, nem nas redes sociais e ainda tem casos de candidatas que fizeram campanha para outros candidatos”, ele explica as candidaturas consideradas suspeitas.
Para compreender esse processo, é importante saber que quando uma chapa é invalidada pelo TSE, não cai apenas o candidato, mas toda a chapa que pode ter se beneficiado por burlar o sistema. Até esse momento, caíram quatro chapas: PRTB, Cidadania, PTB e PMB.
O candidato ainda fala sobre a disputa injusta quando um dos lados não tem comprometimento com as regras, e a possibilidade de se tornar vereador ainda em 2024. Além disso, Fabrício também conversa sobre a representação feminina na política e sobre a impunidade no caso do prefeito de Iporá, Naçoitan Leite.
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