A Fósforo Cultural anunciou ainda Maguerbes e a funkeira Deize Tigrona para o festival em setembro

A cantora Tulipa Ruiz apresenta as canções do último disco, “Dancê”. Mais pop e com o som mais encorpado, seu show promete colocar todo mundo para dançar | Foto: Divulgação.
A cantora Tulipa Ruiz apresenta as canções do último disco, “Dancê”. Mais pop e com o som mais encorpado, seu show promete colocar todo mundo para dançar | Foto: Divulgação.

Yago Rodrigues Alvim

Quem é que não se lembra dos embalos à capela de “Vou ficar mais um pouquinho/ Para ver se acontece alguma coisa/ Nessa tarde de domingo/ Congela o tempo pr’eu ficar devagarinho/ Com as coisas que eu gosto/ E que eu sei que são efêmeras”? Foi bem pouquinho por causa da chuva, lá em 2013, no Festival Bananada. Desta vez, Tulipa vem para ficar mais, para embalar, para botar o público num dancê. É que a cantora se apresenta pelo Vaca Amarela 2015, logo em setembro.

Parte da atual turnê, o show do último álbum, intitulados “Dancê” fecha a segunda noite do evento, no sábado, 5, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Mais pop, o terceiro álbum é mais solar, dançante. Com arranjos de Marcio Arantes e Jacques Mathias, o show assinado por Gustavo Ruiz, irmão, guitarrista e companheiro de composições, ainda traz canções de “Tudo Tanto” e “Efêmera”.

Além de Tulipa, outras bandas foram confirmadas pela produtora do evento, a Fósforo Cultural. Projetonave & Síntese, o grupo paulista Maguerbes e a funkeira Deize Tigrona também prometem colocar todo mundo pra dançar. No line-up do festival ainda tem as bandas Baleia, Cone Crew Diretora, Rollin Chamas, Fresno e a cantora e bailarina espanhola Indee Styla.

Pelo Vaca Drops, uma palinha do festival, se apresentam as bandas Scalene, Aurora Rules, Di Melo, Francisco El Hombre e a alemã Kadavar. O Vaca Amarela chega à sua 14 edição, celebrando a diversidade com um misto de gêneros musicais e manifestações artísticas na programação.

Na lista dos festivais mais importantes de música independente, o Vaca traz consigo a ideia de agregar diferentes públicos. Segundo João Lucas Ribeiro, coordenador do evento, “não dá mais pra dizer que se trata de um festival de rock. Abraçamos a música alternativa como um todo. Queremos fazer um festival colorido e multicultural”. Por isso, pode ir se preparando par dançar com toda cor em setembro.