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O deputado Mané de Oliveira (PSDB) assumiu a presidência da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Goiás. Segundo um deputado do PSDB, Mané de Oliveira entente tanto de meio ambiente quanto José Nelto de física quântica. Mas Oliveira é esperto, não é nenhum “mané”, e aprende rápido. Daqui a pouco estará dando aula de meio ambiente a Jacqueline Vieira.
Na década de 1980, José Gomes da Rocha era um humilde mas já espertíssimo vereador em Itumbiara. Estava noivo, mas queria que o então governador de Goiás, Iris Rezende, fosse seu padrinho de casamento. Tentou entrar em contato, por intermédio de telefonemas, mas não conseguia falar com o peemedebista-chefe. Até que um dia, Zé Gomes decidir promover um cerco a Iris Rezende em Goiânia. Praticamente mudou-se para a capital. Tentava de todas as maneiras aproximar-se, mas era impedido por auxiliares e seguranças. Certa feita, depois de especular muito, descobriu que o governador costumava visitar um dos irmãos, o empresário Orlando Carneiro, em seu escritório. Arranchou-se na porta do escritório de Orlando Carneiro, até que conseguiu flagrar Iris Rezende no momento em que chegava à porta do escritório. Zé Gomes parou Iris Rezende, que pensou inicialmente que se tratava de alguém querendo um emprego. O vereador gritou logo, com receio de perder o governador de vista: “Governador, eu quero me casar e gostaria de tê-lo como padrinho. O que acha?” Iris Rezende olhou aquele garoto impertinente, de cara sorridente e ar meio malandro, e disse: “O problema é que não tenho agenda”. Ao perceber que havia conseguido estabelecer contato, Zé Gomes disse: “Governador, não tem problema. Eu só me caso quando o sr. tiver tempo para ser meu padrinho”. Iris Rezende, sempre sisudo, acabou rindo. Dito e feito: Iris Rezende, impressionado com a ousadia de garoto, decidiu que iria ao casamento. E, de fato, foi. Em Itumbiara.
De um marconista: “Quer arranjar um inimigo? É simples: arrume um cargo para um aliado político e o deixe ficar um longo tempo, até 16 anos, recebendo um salário razoável. Se um dia perder o cargo, ele passará a odiá-lo para sempre”.
Prefeitos de várias cidades goianas dizem, nos bastidores, que estão sendo acossados pelos aliados e cabos eleitorais. Ele frisam que, na campanha de 2014, os líderes tucanos não disseram que reduziriam a cota de comissionados.
A Polícia (a Deic) descobriu que pelo menos três homens roubaram a casa do deputado federal João Campos, no Alphaville Araguaia, em Goiânia. Dois foram presos. O terceiro fugiu. Um dos larápios da casa de João Campos é um operário da construção civil. Ele trabalhou na construção de uma casa, no Alphaville Araguaia, e, quando foi preso, estava trabalhando no Alphaville Goiás.

Com o fim da medida, relógios devem ser atrasados em uma hora

De um especialista em pesquisa eleitoral: “O PT em Goiânia está com esclerose múltipla. O partido está com os músculos atrofiados e até agora não encontraram o antídoto para solucionar o problema, que possivelmente não tem solução. Tudo indica que, devido ao prefeito Paulo Garcia, o PT será esmagado na eleição de 2016”.

O deputado federal João Campos (PSDB) diz que, no momento, não está colocando seu nome como candidato a prefeito de Goiânia ou de Aparecida de Goiânia. “Eu me coloquei à disposição do partido para disputar a eleição em Goiânia em 2012, mas me disseram que havia outro nome [Leonardo Vilela]. Agora, vou agir com mais cautela, examinando o quadro e aguardando o desenrolar das articulações política. Na verdade, estou mais preocupado com o meu mandato de deputado.”
Uma das preocupações de João Campos é com a reforma política. “A comissão especial vai ser instalada na próxima semana. Fala-se em financiamento público de campanha, em acabar com as coligações proporcionais, na adoção do voto distrital (não se sabe a forma precisa), acabar com o nepotismo na suplência para o Senado, ‘casar’ as eleições de prefeito, governador e presidente da República.”
O tucano avalia que as disputas eleitorais de 2 em 2 anos fortalecem a democracia. “A sociedade fica sempre em ebulição.”
Um mandato de cinco anos, com eleições casadas, “despolitiza a política, o cidadão”. João Campos diz que, com 40 sessões, a comissão especial terá condições de apresentar um projeto consistente.
O jornalista Nilson Gomes será o novo ghost writer do senador Ronaldo Caiado (DEM). Tony Carlo permanece na assessoria de imprensa, mas não escreverá mais os artigos. Ronaldo Caiado quer artigos num tom mais hard, típico de Nilson Gomes, e menos soft, estilo de Tony Carlo.
O prefeito de Itaberaí, Roberto Silva (PRTB), será candidato à reeleição. Mas vai enfrentar uma pedreira, o candidato da base do governador Marconi Perillo — que tanto pode ser a ex-prefeita Rita de Cássia como o deputado estadual Jean Carlo (PHS). Se quiser mesmo disputar a Prefeitura de Itaberaí, Rita de Cássia deve trocar o DEM pelo PSDB.
O ex-deputado federal Marcelo Melo (PMDB) não é um político ortodoxo. “A gestão do prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin, é ruim. Mas não torço para que piore.
Poderia até me beneficiar eleitoralmente, mas não quero que a cidade e seus habitantes sejam prejudicados.”
O peemedebista deve ser candidato a prefeito, e com o apoio do PSDB do deputado federal Célio Silveira. “Nós controlamos a Câmara Municipal e deveremos ter o apoio de dez partidos. Vamos ter uma chapa forte pra vereador.”
O deputado estadual Daniel Messac, do PSDB, tirou licença, por 120 dias. O empresário Victor Priori é o seu substituto.
O produtor rural e empresário Priori, apontado como um dos homens mais ricos do Sudoeste goiano — é o mais rico de Jataí —, deve ser candidato a prefeito de Jataí, em 2016. Ele tem sido apontado como um “perdedor nato”, pois foi derrotado quatro vezes seguidas. Um de seus equívocos é avaliar que dinheiro é o centro de tudo e não o debate político.

“O Solidariedade vai lançar candidatos a prefeito nos 60 maiores municípios de Goiás. Em algumas cidades, devemos bancar o vice. Nós temos nomes consistentes na maioria das cidades, como Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Rio Verde”, afirma Armando Vergílio. “Nós estamos fortes.” “Em Anápolis, nós temos três vereadores e o deputado estadual Carlos Antônio pode ser candidato a prefeito. Ele é popular na cidade”, sublinha o líder do Solidariedade.
Na disputa pela Prefeitura de Goiânia, o Solidariedade, afirma seu presidente, vai manter uma posição independente. “Não temos pré-disposição para fazer alinhamento automático com quem quer que seja nem para fazer oposição demolidora”, afirma Armando Vergílio. É possível que Armando Vergílio seja candidato a prefeito? Ele prefere não responder agora. Mas, sim, é provável.