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[caption id="attachment_30680" align="alignnone" width="620"] Ministro Pepe Vargas, o ineficiente: Lula recomendou a saída dele | Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil[/caption]
Os conselhos políticos que a presidente Dilma compõe e recompõe são curativos que o palácio convoca para resolver problemas de relacionamento com os partidos aliados, mas sem alterar uma contradição na estrutura de governo: o presidencialismo é de coalizão, porém não governa com a coalizão.
Não se pode esperar eficácia ou vida longa do novo conselho. Há a centralização da presidente que não oferece espaço à divisão de decisões com os partidos da coalizão. Nem o PT merece a confiança de Dilma para uma participação que vá além da audiência a petistas mais simpáticos à presidente.
A rejeição ao novo conselho continua a incluir petistas, como Lula, que recomendou o afastamento de Aloizio Mercadante da chefia da Casa Civil. Sugeriu que o companheiro se limite à assessoria da presidente nas questões administrativas do governo. Seria a aposentadoria de Mercadante como costureiro político, pois sua obra não funciona.
Em jantar no Alvorada, na terça-feira, Lula também discordou de Pepe Vargas como o articulador político formal na qualidade de secretário de Articulação Institucional. Sugeriu que o lugar seja entregue a alguém mais hábil. Acontece que Vargas é um dos gaúchos queridos de Dilma que estão na assessoria do palácio.
Este é outro problema: a dificuldade da presidente em assimilar pressões que a coloquem em posição subalterna, como a intervenção de Lula. De quebra, Dilma se ofende com o questionamento de capacidade em formar quadros adequados à qualidade da tarefa de cada um no governo.
Enfim, há um círculo vicioso recorrente. Aliados conspiram contra a coalizão que não oferece aos sócios a cota de poder a que se julgam merecedores. Assim, o PMDB está na raiz da nova reforma no conselho. O grupo tinha seis conselheiros, todos eles companheiros no PT. Agora, Dilma acrescentou mais três, sem aumento de qualidade.
Trouxe o secretário de Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB); e os ministros de Cidades, Gilberto Kassab (PSD), e da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB). Nenhum se destaca na articulação política. Se Kassab criou o seu partido e queria fazer mais um para ajudar Dilma, contou com o oportunismo de políticos insatisfeitos nas antigas legendas.
E o PMDB com isso? O partido não se julgará mais aquinhoado com a presença de Padilha no grupo. Não muda nada. Antes, a presidente prometeu a Lula instalar no conselho o vice-presidente Michel Temer, líder dos peemedebistas. Depois, reuniu o grupo duas vezes sem chamar o vice. Temer não quis mais participar do conselho.
Alegou-se que o vice não teria autoridade, por exemplo, para impor o alinhamento com o Planalto do presidente do Senado, Renan Calheiros. E Padilha, tem ainda menos ascendência sobre o senador. Em seguida à ampliação do grupo, Calheiros acusou o governo de envelhecer quanto à consistência das relações com os aliados:
— A coisa da aliança, ela precisa ter um fundamento. Esse governo parece que envelheceu.
Porém, antes que a semana se encerrasse, a presidente reconheceu que Temer tem sua serventia. Com medo de novas hostilidades públicas, Dilma desistiu de ir a Belo Horizonte na sexta-feira. Pediu que o vice fosse em seu lugar ao lançamento em Minas de uma campanha contra a violência doméstica, no Tribunal de Justiça.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, teria convocado Adriana Accorsi para dar-lhe um recado: o PT de Goiânia tem dois caminhos trilháveis em 2016. O sendeiro preferido do paulo-garcismo é uma composição com o PMDB, com o lançamento de Adriana Accorsi na vice de Iris Rezende. Porém, o paulo-garcismo trabalha com outra possibilidade: a candidatura de Adriana Accorsi a prefeita e, depois, uma composição com o PMDB num hipotético segundo turno.
Se Adriana Accorsi não emplacar na disputa pela Prefeitura de Goiânia, o paulo-garcismo aceita a candidatura de Edward Madureira, ex-reitor da Universidade Federal de Goiás e apontado como o político mais “leve” — sem desgaste — do PT na capital. O outro nome do agrado do paulo-garcismo é o deputado estadual Luis Cesar Bueno. É apontado como articulado e agregador. O único petista vetado por Paulo Garcia é o deputado Humberto Aidar.
O deputado Humberto Aidar, que pleiteia disputar a Prefeitura de Goiânia, cobra autonomia do PT em relação a Iris Rezende (PMDB). Porém, o prefeito Paulo Garcia e o deputado estadual Luis Cesar Bueno planejam subordinar o partido à candidatura de Iris Rezende (PMDB) — como em 2008. A subordinação ao PMDB equivale a aceitar que Paulo Garcia fracassou como prefeito de Goiânia e, por isso, não tem condições de bancar um sucessor.

[caption id="attachment_30676" align="alignnone" width="620"] Dias Toffoli: como vai votar o petrolão, Dilma afinal o recebeu | Foto: Nelson Jr. / Supremo Tribunal Federal[/caption]
Há quase um ano, o ministro Dias Toffoli pediu uma audiência com a presidente Dilma, antiga companheira no PT de ambos, sem receber resposta. Discretamente, ele se queixou entre colegas do Supremo Tribunal Federal, mas nem por isso revidou em seus votos como juiz que interessavam ao governo.
Na terça-feira, uma composição entre ministros da casa articulada por Gilmar Mendes se consumou, à noite, com a permissão a Toffoli para trocar de turma nos julgamentos do tribunal. Saiu da primeira e foi para a segunda, num movimento que lhe permitirá presidir, com mandato de um ano, o julgamento da maioria dos processos do petrolão.
No começo da manhã seguinte, uma alteração na agenda da presidente ofereceu a Toffoli a audiência que não acontecia há meses e meses. Havia uma visita de Dilma, naquela quarta-feira, a Rio Branco, no Acre. Mesmo assim, o palácio abriu um espaço para Toffoli estar com ela às 9 horas, como primeiro compromisso da presidente no dia.
Trinta e quatro minutos antes, às 8h26, a mudança na agenda foi comunicada aos repórteres que cobrem o palácio. Mais tarde, em Rio Branco, Dilma disse aos jornalistas que a alteração da agenda foi possível por causa da diferença no fuso horário com o Acre, onde os relógios marcam duas horas a menos do que em Brasília.
Nomeado por Lula em 2009, Toffoli, antigo advogado do PT e assessor jurídico de José Dirceu na Casa Civil do presidente, desembarcou no Supremo no fim daquele ano a tempo de participar do julgamento do mensalão, onde reforçou a bancada de ministros amigos do governo. Ao lado do atual presidente Ricardo Lewandowski.
Agora, vai ao petrolão. A articulação de Gilmar Mendes para a mudança de turma seria para evitar que Dilma preenchesse a vaga então existente entre as cinco cadeiras da segunda turma com alguém que fosse nomeado para o Supremo marcado pelo estigma de ser juiz no petrolão. Aí, não faz diferença. Toffoli já teve oportunidades de reiterar a fidelidade ao PT.
Faz mais sentido considerar que o preenchimento da quinta vaga impedirá que as votações da turma sejam feitas apenas entre os quatro ministros que lá já estavam. Com o número par de juízes, seria comum o empate nas votações, o que beneficia os réus.
No caso dos presidentes do Senado e da Câmara, senador Renan Calheiros e deputado Eduardo Cunha, o julgamento será no plenário entre todos os ministros, com direito a televisão, como no mensalão. Antes da criação das turmas, que funcionam em salas menores.
Mas a conversa entre Dilma e Toffoli não abrangeu o julgamento do petrolão, garantem ambos e os outros dois companheiros que participaram do encontro: o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. O assunto levado por Toffoli seria a adoção do registro civil único, em que um novo documento do cidadão passa a substituir todos os outros.
O caso de Toffoli foi a segunda articulação entre ministros do Supremo nas últimas semanas. No fim de fevereiro, outra combinação levou o colega decano Celso de Mello a protestar contra a demora de Dilma em preencher a vaga existente no tribunal há quase oito meses, desde a aposentadoria voluntária de Joaquim Barbosa.
Na época, a presidente, que não gosta de cobrança, não se tocou. Então veio a segunda trama para pressionar o Planalto, onde até se lembrou do pedido de audiência de Toffoli, que adormecia numa gaveta. Questão prontamente resolvida.
O deputado estadual Virmondes Cruvinel (PSD) avalia que, se a aliança governista lançar dois candidatos a prefeito consistentes, Goiânia terá segundo turno. Será um candidato da base contra Iris Rezende.
Virmondes Cruvinel acredita que o PSDB tende a bancar Jayme Rincón para prefeito. O PSD tem dois nomes para a disputa (ou para vice do presidente da Agetop): os deputados estaduais Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel.
O deputado estadual Lincoln Tejota, o diretor da Assembleia Frederico Nascimento e o secretário de Gestão e Planejamento do governo do Estado, Thiago Peixoto, apoiam Francisco Júnior para prefeito de Goiânia. Eles todos são do PSD. Ressalve-se que Peixoto é um dos entusiastas da candidatura de Jayme Rincón a prefeito da capital. O problema central do PSD é a falta de estrutura financeira. Resta saber se o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, pode oferecer alguma ajuda para candidatos a prefeitos das capitais.
Durante a inauguração de uma obra na região de Jussara, o deputado federal Roberto Balestra (PP) disse que não está envolvido na corrupção apurada pela Operação Java-Jato. Balestra frisou que, num dos períodos agudos da corrupção, era secretário do governo de Goiás.

[caption id="attachment_30660" align="alignnone" width="620"] Os parques e praças têm sido o símbolo da política ambiental de Anápolis | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
Conhecida como a “Manchester goiana”, por abrigar o maior parque industrial do Estado e de toda a região Centro-Oeste do Brasil, Anápolis nada se assemelha a outros centros urbanos industriais, cujo cinza predomina sobre o verde. Os parques e bosques municipais representam um dos pilares de sustentação da política ambiental da atual administração e tem mudado o perfil da cidade, proporcionando mais qualidade de vida.
A criteriosa implantação e gestão destes espaços é que tem consolidado a identidade de Anápolis como cidade preocupada com a ecologia e uma referência de qualidade de vida. O extenso espaço verde disponível aos munícipes tem refletido diretamente na qualidade de vida da população, fazendo parte do cotidiano da sociedade. O último a ser entregue foi o Parque da Cidade, o maior em área urbana de Goiás.
Instalado na região sul da cidade ao lado do trevo de acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), consolida uma das áreas que mais receberam investimentos da Prefeitura de Anápolis nos últimos anos, o meio ambiente. Mais do que uma nova área de lazer para o município, a construção do Parque da Cidade eliminou uma das grandes áreas erosivas, além de também recuperar uma das mais importantes nascentes anapolinas, do Córrego das Antas.
Com mais de 1 milhão de metros quadrados, o espaço dispõe de toda uma infraestrutura aos seus frequentadores. Fazem parte do espaço uma ampla área verde, incluindo quiosques, teatro de arena, extensas pistas de caminhada e de ciclismo, área de lazer, espaço de convivência e aparelhos de ginástica. Outra área que ganha destaque é o lago artificial, um espaço de intensa visitação.
O Parque da Liberdade está entre as inúmeras ações socioambientais desenvolvidas no município voltadas para o setor. O espaço tem sido mais uma opção de lazer para os anapolinos. O local dá lugar a mais uma área do município degrada que servia de depósito de lixo – uma antiga reclamação das comunidades próximas. Com a execução das obras, está prevista a recuperação do Córrego Catingueiro, da bacia hidrográfica do Ribeirão João Leite, que estava comprometida.
O espaço também foi totalmente arborizado e recebeu iluminação adequada, tornando-o mais seguro aos frequentadores da região. Outro exemplo da política socioambiental do município é o Parque Ipiranga, que se tornou mais um cartão postal. O espaço tem-se consolidado como local de práticas esportivas, de lazer, de ambiente cultural e de contemplação, agregando novos valores à vida dos frequentadores.
Opções de lazer
O Parque Ambiental José Crispim Ramos, na Cidade Jardim, integra o Programa de Proteção e Preservação de Áreas Verdes Públicas Municipais desenvolvido pelo Executivo municipal. O espaço ecológico é considerado uma importante área remanescente florestal do Cerrado brasileiro, que se tornou mais uma opção de lazer para a população. O parque propicia maior contato da população com o meio ambiente, transformando-se em um espaço de lazer e incentivo à prática esportiva. O Parque Antônio Marmo Canedo, mais conhecido como Parque da Matinha, teve sua funcionalidade resgatada. O local passou por uma revitalização completa, na qual foram restaurados todos os brinquedos de diversão, construído quatro estações de playground, duas quadras poliesportivas e um galpão multiuso. O espaço é referência de lazer para as crianças e jovens. Outra marca da política socioambiental que teve uma atenção especial da administração municipal foi o Parque Senador Onofre Quinan. O local integra o conjunto de obras de revitalização do Córrego das Antas e passa por reforma completa.
[caption id="attachment_30669" align="alignnone" width="620"] Segundo publicação especializada em astronomia, Anápolis tem céu privilegiado para observação estrelar | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
Anápolis é um dos melhores lugares do Brasil para se observar as estrelas. Pelo menos é o que afirma a “Revista Galileu”, publicação nacional especializada em astronomia. Segundo matéria divulgada em seu site, o município goiano está incluso na lista dos lugares privilegiados para se fazer a observação estrelar.
A população de Anápolis tem um diferencial importante neste quesito. A inauguração do Planetário Digital de Anápolis, no último ano, tornou a cidade uma das mais adequadas para o estudo da ciência na região Centro-Oeste. Somente no primeiro ano de funcionamento do local, mais de 50 mil atendimentos foram realizados.
A implantação do Planetário despertou nos anapolinos um maior interesse pelo estudo da astronomia, principalmente estudantes. Em 2013, duas unidades escolares participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia, sem conquista de medalhas. No ano seguinte, as quase 30 unidades escolares anapolinas que participaram de evento conquistaram 24 medalhas, inclusive uma na Mostra Brasileira de Foguetes.
Culpam o deputado federal Giuseppe Vecci por quase tudo, até por ser artífice do fogo-amigo contra auxiliares do governador Marconi Perillo. Mas não está entre seus métodos “ataques pelas costas”. Mas um deputado federal sugere que o fogo-amigo contra Jayme Rincón é operado a partir do gabinete de Giuseppe Vecci. Um tucano graúdo garante que não passa de especulação e intriga. “Vecci fala o que pensa de frente, sem subterfúgios”, acrescenta.
Ao saber que Frederico Jayme pode ser candidato a prefeito de Anápolis, o deputado federal Alexandre Baldy (PSDB) reuniu aliados e disse para ficarem tranquilos. Baldy frisou que não vai antecipar a campanha eleitoral, porque isto tem um custo pessoal — desgaste — e financeiro, mas admitiu que será candidato. A única resistência tucana ao seu nome, no município, é articulada por Ridoval Chiareloto.
Para intensificar a parceria entre a prefeitura e o governo estadual, o prefeito João esteve em Goiânia se reunindo o governador Marconi Perillo (PSDB). O encontro aconteceu no Palácio Pedro Ludovico Teixeira e, na oportunidade, o chefe do Executivo municipal apresentou novas propostas para viabilizar mais investimentos para Anápolis, em especial para a área industrial. Segundo João Gomes, a prefeitura e o governo estadual mantêm diversos convênios, alguns em execução, e outras em fase de definição. Um exemplo desta parceria são os recursos repassados para a pavimentação asfáltica da cidade. Na oportunidade também foram discutidos novos projetos como a implantação do Daia II e a construção de mais uma grande obra na cidade, que seria o viaduto na Avenida Brasil com a Goiás, que faz parte do Plano de Mobilidade Urbana.
Tudo começou com uma nota no Jornal Opção. Mas agora Jataí em peso comenta que o tucano Vinicius Luz pode ser o único político da base marconista gabaritado para derrotar — ou ao menos tentar — o candidato do PMDB, Leandro Vilela, a prefeito. O que se comenta é que Vinicius Luz lembra o governador Marconi Perillo, o de 1998, e o empresário Victor Priori (PSDB), o Tio Patinhas de Jataí, remete a Iris Rezende. Humilde e até por não ter estrutura financeira, Vinicius Luz deve apoiar Victor Priori para prefeito.