SpaceX, empresa de Elon Musk, foi escolhida pela Nasa para destruir Estação Espacial
Cilas Gontijo
27 junho 2024 às 10h36
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A SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, foi anunciada pela NASA como vencedora do concurso para a construção de um veículo que será capaz de empurrar a Estação Espacial Internacional (ISS, do inglês International Space Station) de volta à atmosfera da Terra. O comunicado foi feito nesta quinta-feira, 27.
De acordo com o comunicado da agência, o concurso vencido pela SpaceX tem um valor total que pode atingir US$ 843 milhões (789,3 milhões de euros). No ano passado, a NASA já havia demonstrado o desejo de mergulhar a estação no mar após seu fim de vida, programado para 2030. A agência informa que algumas peças irão se desintegrar, enquanto outras, mais resistentes, cairão no mar.
Para o sucesso da operação, no entanto, é necessária a construção de um veículo suficientemente potente, capaz de manobrar a ISS, que possui cerca de 430 mil quilos. Segundo a NASA, o veículo a ser desenvolvido deverá permitir desorbitar a Estação Espacial sem que haja riscos para as áreas habitadas.
A agência ainda explica que, assim como a ISS, o veículo que irá empurrá-la também se desintegrará ao entrar na atmosfera terrestre. A NASA será a responsável por operar o equipamento durante a missão, que passará a pertencer à agência.
Estação Espacial
A Estação Espacial Internacional começou a ser construída há mais de 25 anos, em 20 de novembro de 1998, quando partiu do cosmódromo de Baikonur o módulo russo Zarya, que representaria o primeiro passo para o início daquilo que é hoje a casa dos astronautas em órbita a mais de 400 quilômetros de altitude.
Nos últimos 25 anos, a ISS acolheu mais de 270 astronautas de várias nacionalidades, com espaço para múltiplas experiências científicas e inúmeras fotos “orbitais”.
Os Estados Unidos, o Japão, o Canadá e os países europeus comprometeram-se a prosseguir as operações da ISS até 2030, enquanto a Rússia o fez, por enquanto, até 2028, um compromisso alcançado após o início da guerra na Ucrânia. A ISS continua a ser uma das raras áreas de cooperação entre Washington e Moscou.
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