A população da Moldávia apoia a adesão à União Europeia, segundo resultados de um referendo divulgado nesta segunda-feira, 21. Por uma vantagem “apertadas”, cerca de 50,4% dos moldavos se posicionaram favoráveis a constitucionalização de um plano para entrar na comunidade. Pontuando que 99% dos votos já foram analisados até o momento.

Enquanto os resultados era consolidados pela Comissão Eleitoral do País, a presidente da Moldávia, Maia Sandu, defensora de uma aproximação do país com a União Europeia, ainda apontou que houve interferência externa e compra de votos de agentes estrangeiros.

“A Moldávia enfrentou um ataque sem precedentes à liberdade e à democracia do nosso país, tanto hoje quanto nos últimos meses”, disse Sandu, em pronunciamento na capital Chisinau. Anteriormente, ela declarou que o referendo seria um “momento crucial”, no qual a população decidiria se o país buscaria aliados na Europa ou se continuaria isolado.

Apesar de não citar o nome do país, especialistas em política internacional apontam que a Rússia é o país envolvido na tentativa de manipular o referendo. Lembrando que os russos possuem uma forte influência na Transnístria, uma região separatista na Moldávia.

Além do referendo sobre a União Europeia, a Moldávia teve o primeiro turno das eleições presidenciais. Eleita em 2020, Sandu não conseguiu ser reeleita no primeiro turno com 41,89% dos votos. Agora, ela disputa o segundo turno contra Alexandr Stoianoglo, candidato do Partido Socialista que teve 26,30% dos eleitores, no dia 3 de novembro.

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