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O Papa Leão XIV fez um apelo neste domingo, 22, pela paz no Oriente Médio e alertou sobre a responsabilidade da comunidade internacional em interromper a guerra “antes que se torne um abismo irreparável”.

“Chegam notícias alarmantes do Oriente Médio, especialmente do Irã”, afirmou o pontífice durante pronunciamento no Vaticano. Ele destacou que, diante do cenário dramático que envolve Israel e Palestina, o sofrimento da população civil corre o risco de cair no esquecimento, com destaque para a situação em Gaza, onde a ajuda humanitária é cada vez mais urgente.

“Hoje, mais do que nunca, a humanidade clama e implora pela paz. É um grito que exige responsabilidade e razão, e não deve ser sufocado pelo clamor das armas e pelas palavras retóricas que incitam o conflito”, disse.

Leão XIV reiterou que a guerra não oferece soluções reais: “Ela apenas amplia os problemas e deixa feridas profundas na história dos povos, que levam nações para cicatrizar. Nenhuma vitória armada pode compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro adquirido.”

O papa finalizou seu apelo pedindo que “a diplomacia silencie as armas” e que as nações “moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos”.

O pronunciamento ocorre após os Estados Unidos realizarem, no sábado, 21, ataques a três usinas nucleares no Irã, exigindo o fim do programa nuclear do país. A ação aumentou o nível de tensão na região. Neste domingo, 22, as forças iranianas responderam ao lançamento de mais de 40 mísseis contra Israel. Antes disso, Israel já havia realizado experiências contra instalações iranianas.

A escalada no conflito preocupa líderes internacionais e ameaça desestabilizar ainda mais a região do Oriente Médio.