Mais de 20 mil palestinos já morreram desde início do conflito, calcula ONU

Desde o início da guerra entre Israel e Palestina, mais de 20 mil palestinos já morreram. “Continuaremos a guerra até o fim. Ela continuará até a eliminação do Hamas, até a vitória. Aqueles que acham que vamos parar vivem desconectados da realidade”, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete, após as exigências do Hamas de um cessar-fogo para permitir a libertação de reféns.

As declarações do primeiro-ministro israelense coincidem com a viagem ao Egito, nesta quarta-feira, 21, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, para participar das conversas sobre um cessar-fogo em Gaza. Um representante do Hamas disse à AFP que “um cessar-fogo total e a retirada do Exército de ocupação israelense de Gaza são condições necessárias para qualquer negociação” envolvendo reféns israelenses e prisioneiros palestinos.

Além disso, esta semana, o Conselho de Segurança da ONU está debatendo um projeto de resolução para agilizar o envio de ajuda humanitária para Gaza.

O projeto de resolução inicial pedia um “cessar duradouro” das hostilidades, mas a votação foi adiada duas vezes. Atualmente, os membros do Conselho de Segurança estão buscando uma fórmula adequada para evitar o veto dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

O número de mortos no território palestino pela guerra com Israel chega a 20.000 desde 7 de outubro. Cerca de 8.000 menores e 6.000 mulheres perderam a vida por causa das operações e bombardeios do Exército israelense em Gaza.

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