Na madrugada deste sábado, 26, Israel anunciou ter finalizado uma série de ataques aéreos contra o Irã, iniciados na noite de sexta-feira, 25. Diversas explosões foram registradas em Teerã, capital iraniana. A mídia local informou que o governo iraniano pretende reagir de maneira proporcional.

O exército israelense informou que os ataques foram precisos e direcionados contra alvos militares em várias regiões do Irã. O comunicado destacou que as operações consistiram em três ondas de bombardeios ao território iraniano.

Em um comunicado oficial Israel informou que seus aviões retornaram com segurança para casa. “O ataque foi realizado em resposta às investidas do regime iraniano contra o Estado de Israel e seus cidadãos nos últimos meses. A missão de retaliação foi concluída com sucesso.”

Desde o ataque iniciado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, Israel afirma estar sob investidas apoiadas pelo Irã. Naquela ocasião, militantes do Hamas invadiram o território israelense, resultando em centenas de mortes e mais de 200 sequestros.

Conhecido por sua aliança com o Hamas, o Irã intensificou as tensões ao lançar cerca de 200 mísseis contra Israel em 1º de outubro deste ano, em resposta à morte de aliados do governo iraniano, como Hassan Nasrallah, líder do grupo extremista Hezbollah. Confira detalhes dessa ação a seguir.

Em resposta aos ataques, Israel afirmou que estava exercendo seu direito de se defender, assim como qualquer nação soberana. Na ocasião, o exército declarou que suas capacidades ofensivas estavam plenamente mobilizadas: “Faremos o que for necessário para defender o Estado de Israel e seu povo.”

Retaliação iraniana

A agência semi-estatal iraniana Tasnim informou que o Irã está preparado para responder ao que classifica como agressão israelense, conforme fontes do governo. “Não há dúvida de que Israel enfrentará uma reação proporcional a qualquer ação que tomar”, declararam as fontes.

Segundo a imprensa norte-americana, Israel evitou atacar estruturas nucleares e petrolíferas no Irã. Oficiais dos EUA e de Israel afirmaram que a segunda e terceira ondas de ataques se concentraram em bases de mísseis e locais de produção de drones.

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