Fundador da empresa militar privada Blackwater (hoje Academi), Erik Prince, que também é ex-tenente da Marinha americanda, quer derrubar regime de Nicolás Madura na Venezuela. Pela sua conta no X, o ex-militar pediu para o presidente Joe Biden e a candidata Kamala Harris que recompensa pelo ditador aumente para US$ 100 milhões.

“Se Harris e Biden querem realmente apoiam a liberdade e eleições legítimas na Venezuela, eles precisam aumentar a recompensa para US$ 100 milhões por cada criminoso procurados lá”, pediu Prince. “Só seria necessário esperar e ver a magia acontecer. É possível até pagar com dinheiro congelado do regime nos bancos dos EUA”.

Os americanos oferecem atualmente US$ 15 milhões por pistas que levem à prisão de Maduro e R$ 55 milhões pelo ditador. Não apenas para o líder do regime, mas ainda para Diosdado Cabello, outra liderança do Chavismo. O Departamento de Estado dos EUA também oferece valores de até US$ 10 milhões por informações de oficiais de alta patente.

Ex-membro Navy SEALs, grupo de elite da marinha dos EUA, Prince possui um histórico polêmico. A milícia privada que fundou possui escândalos e denúncias de desrespeito aos direitos humanos pelo mundo. Por exemplo, em 2007, cinco mercenários contratados pela empresa foram condenados pela morte de 17 civis no Iraque, o massacre da Praça Nisour.

Posteriormente, após vender a Blackwater, o ex-militar fundou outro grupo em 2014, o Frontier Services Group (FSG). No momento, ele está afastado das atividades da companhia que fundou e já apareceu em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) por querer derrubar o governo da Líbia. Antes, ele ainda teve ligações com a campanha do ex-presidente Donald Trump em 2016.

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