O cão-robô “Spot”, da Boston Dynamics, tornou-se parte da equipe do Serviço Secreto dos Estados Unidos e foi visto patrulhando o perímetro de Mar-a-Lago, residência do presidente eleito Donald Trump, na Flórida. Controlado remotamente ou por rotas pré-programadas, Spot não é armado, mas auxilia na vigilância com eficiência. Avisos fixados no dispositivo alertam para que ele não seja tocado. A implementação do robô tem gerado diversas reações, desde elogios à tecnologia até preocupações com sua aparência intimidadora.

A presença do robô está relacionada a preocupações de segurança intensificadas por recentes tentativas de assassinato contra Trump. O ex-agente Ron Williams destacou que a tecnologia permite cobrir áreas extensas e expostas, como as de Mar-a-Lago, com maior eficácia do que equipes humanas sozinhas. Ele acredita que a integração dessa ferramenta reforça a capacidade de prevenção e resposta a possíveis ameaças.

Além do Serviço Secreto, os cães-robôs têm ganhado espaço em forças de segurança ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o Departamento de Polícia de Nova York utiliza Spot para operações de segurança urbana, enquanto equipes antibombas o empregam em inspeções de explosivos. Em um contexto militar, a Ucrânia o incorporou em missões de reconhecimento durante o conflito com a Rússia.

Embora sua utilização avance rapidamente, o uso de cães-robôs tem gerado debates. Algumas críticas sugerem que sua aplicação em forças policiais pode representar uma militarização excessiva, enquanto outros enxergam sua presença como uma evolução necessária para a segurança em cenários desafiadores. Apesar dessas discussões, o robô já demonstra seu potencial para transformar práticas de segurança e vigilância globalmente.