Conheça o esconderijo luxuoso do Hamas
27 outubro 2025 às 18h17

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O jornal britânico Daily Mail revelou que, há três dias, mais de 150 terroristas do Hamas, além de outros 90 militantes radicais filiados ao Estado Islâmico e à Jihad Islâmica, estão confortavelmente hospedados em um dos hotéis mais caros da capital egípcia, o Renaissance Mirage Cairo.

De acordo com a investigação do tradicional tabloide inglês, a agência de viagens que atende os respectivos grupos é tão eficiente que conseguiu garantir apartamentos de nível luxo — cuja diária é de US$ 800 (mais de R$ 4 mil) — para todos os terroristas libertados durante o último cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Para que os reféns israelenses vivos pudessem voltar para casa, o Hamas exigiu a libertação de 154 terroristas que cometeram atentados em Israel e haviam sido condenados à prisão perpétua. Outros 1.700 prisioneiros, capturados durante os dois anos de conflito, também foram libertados.
Durante a guerra, Israel eliminou quase todos os líderes do Hamas na Faixa de Gaza e no exterior, como Ismail Haniyeh, no Irã.
Os 154 terroristas libertados há uma semana — e que agora desfrutam do luxo no Cairo — serão orientados pelos poucos líderes remanescentes, que estão em Doha, no Catar, para reestruturar o Hamas, rearmar o grupo e retomar o controle da Faixa de Gaza.
Nem Israel nem os Estados Unidos devem permitir que o grupo terrorista palestino se reorganize, mas o Egito parece disposto a aceitar o que mais se assemelha a um “Simpósio do Terror” no Renaissance Mirage Cairo.
O Daily Mail compartilhou fotos dos terroristas ao lado de turistas ocidentais em trajes de banho e relatou que os hóspedes não perceberam nada. O hotel, que pertence ao grupo Marriott, estaria agora infestado de radicais dispostos a matar e morrer por Alá. Entre eles está Samir Abu Nima, que há mais de 20 anos realizou um atentado à bomba em um ônibus em Jerusalém, matando 40 inocentes — entre eles mulheres e crianças.

Outro hóspede é Mahmoud Issa, considerado frio e perigoso. Ele é fundador da unidade Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do Hamas especializado em sequestros. Há poucos dias, Issa e o próprio Izz ad-Din — outro terrorista de alta periculosidade, responsável por recrutar e treinar centenas de radicais para ataques suicidas e assassinar oito israelenses — foram vistos treinando juntos na academia do hotel.
Segundo o Daily Mail, os 154 terroristas do Hamas foram frequentemente vistos sacando grandes quantias de dinheiro, repassadas pela Autoridade Palestina (AP) — entidade corrupta e ineficaz que administra a Cisjordânia sob o comando do ditador Mahmoud Abbas há 15 anos, desde a morte de Yasser Arafat.
A AP tem como política o pagamento de “recompensas” a palestinos que assassinam judeus. Geralmente, a quantia de 33 mil euros por ano é entregue às famílias dos terroristas, mas, como estão livres, muitos preferem sacar pessoalmente o valor — uma espécie de “bônus estatal” pelo terror.
O grupo Marriott e o hotel Renaissance devem sérias explicações aos hóspedes que, neste momento, dividem o espaço de luxo com terroristas. Deixamos aqui o espaço aberto para qualquer esclarecimento que justifique esse “encontro do terror” no Cairo.
Será que o Marriott estaria preparando alguma “surpresa” especial para o Halloween, no próximo 31 de outubro? Com a palavra, o grupo Marriott e o Renaissance Mirage Cairo.
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