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Nesta sexta-feira, 20, o conflito entre Israel e Irã chegou ao 8º dia do conflito com mais de 600 mortes dos dois lados. O confronto teve início no último dia 13 com o bombardeio de instalações nucleares iranianas por Israel. Em contrapartida, o país do líder supremo aiatolá Ali Khamenei bombardeou Israel com mísseis balísticos iranianos. 

De acordo com um balanço da Organização das Nações Unidas (ONU), as mortes de ambos os lados superaram mais de 600 óbitos, com 639 óbitos só no Irã, segundo a Human Rights Activists in Iran (HRANA). Enquanto isso, 24 pessoas morreram pelos mísseis balísticos iranianos ao longo dos oito dias de conflito. Na mesma medida, o número de feridos eleva para mais de 2.000.

Enquanto o conflito escala para uma guerra regional, autoridades do ocidente tentam viabilizar um acordo de paz entre as duas nações. Ainda neste dia 20, ministros do Reino Unido, França e Alemanha devem conversar com autoridades iranianas após o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, definir um limite de duas semanas para o Irã cessar os ataques e concordar com os acordos americanos para a não criação de armas nucleares.  

Por causa dos confrontos, uma comitiva de prefeitos e secretários estaduais ficaram confinados em Israel pelo fechamento do espaço aéreo israelense. Apesar da recomendação contrária do Itamaraty para a ida a Israel, as instituições municipais e estaduais informaram, em nota, que as autoridades estavam em missão para estudar novas técnicas e tecnologias hídricas e agrícolas que poderiam beneficiar as regiões.   

Na noite da última quarta-feira, 18, uma comitiva de 12 prefeitos de todo o país retornaram para o Brasil após terem ficado por seis dias sob constante pressão de ataques iranianos em Israel. Entre a lista, estava a vice-prefeita Cláudia Lira (Avante) que contou ao Jornal Opção ter se abrigado em bunkers devido aos alarmes dos mísseis iranianos. 

Enquanto isso, os secretários estaduais de Saúde, Rasível dos Santos, e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo, permanecem em Israel sem uma data prevista para retornar ao país com a restrição do espaço aéreo.

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