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Neste último sábado, 2, a China autorizou 183 empresas brasileiras a exportarem café ao mercado chinês em meio ao tarifaço promovido pelos Estados Unidos da América (EUA) contra produtos brasileiros. A notícia foi divulgada nas redes sociais e entrou em vigor na última quarta-feira, 30, com uma validade esperada em até cinco anos.

Enquanto isso, a aplicação das taxas de 50% para importações de produtos brasileiros deve começar na próxima quarta-feira, 6, sendo que a bebida não escapou da medida, como o suco de laranja.  “Café brasileiro na China! A China aprovou a habilitação de 183 novas empresas brasileiras de café para exportação ao mercado chinês. A medida entra em vigor em 30 de julho de 2025 e tem validade de 5 anos”, afirma o anúncio.

A autorização vem como alternativa a exportação do setor cafeeiro ao mercado norte-americano que deve ser impactado com a nova alíquota. Segundo dados da Comex stat, com o uso da Nomenclatura Comum do Mercosul, a exportação dos produtos aos EUA movimentou US$ 1.295.027.099 somente entre os meses de janeiro a julho de 2025, com o envio de 181.510.443 quilos da commodity. Por outro lado, no ano inteiro de 2024, este número chegou em US$ 1.901.486.351 com a exportação de 471.497.274 quilos do produto.

Com as tarifas de importação, o comércio deve ser impactado na medida que as importadoras devem pagar mais caro para a entrada do produto, que deve causar um aumento do grão no mercado interno norte-americano. O setor cafeeiro do Brasil deve sofrer com uma possível diminuição das vendas ao exterior, sobretudo aos EUA. A partir disso, a China entrou com uma possível alternativa ao grão enviado para o mercado estadunidense. 

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Tarifaço dos EUA atingirá mais de um terço das exportações brasileiras