Na noite desta quarta-feira, 29, um avião comercial da American Airlines e um helicóptero militar Sikorsky UH-60 Black Hawk colidiram no ar próximo ao Aeroporto Ronald Reagan, em Washington D.C., nos Estados Unidos. A aeronave, um Bombardier CRJ700, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, enquanto o helicóptero realizava um voo de treinamento com três soldados a bordo. O impacto ocorreu por volta das 21h no horário local (23h de Brasília), a poucos metros da pista de pouso, e causou a queda do avião no Rio Potomac. Equipes de resgate foram mobilizadas imediatamente para a região.

Até o momento, 19 corpos foram resgatados nas buscas realizadas com botes e helicópteros, mas ainda não há registros de sobreviventes. Fontes da CBS e da BBC afirmam que as operações seguem intensificadas na área do acidente. A American Airlines confirmou que o voo partiu de Wichita, no Kansas, e estava programado para pousar no Aeroporto Nacional Reagan. A companhia declarou que fornecerá mais informações assim que possível, enquanto as autoridades investigam as causas da colisão.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou estar monitorando a situação e pediu orações pelas vítimas. “Fui informado sobre o terrível acidente que acabou de ocorrer no Aeroporto Nacional Reagan”, disse em comunicado. “Estou acompanhando de perto e fornecerei detalhes à medida que surgirem.” A Casa Branca também informou que equipes do governo e da aviação civil estão trabalhando para esclarecer o ocorrido.

Em resposta ao acidente, todas as operações no aeroporto foram temporariamente suspensas, afetando pousos e decolagens em um dos terminais mais movimentados do país. O Exército dos EUA confirmou que nenhum militar sênior estava a bordo do helicóptero e que o voo fazia parte de um treinamento de rotina. Ainda não há informações concretas sobre o que levou à colisão, mas as investigações preliminares buscam esclarecer se houve falha técnica ou erro humano no controle do tráfego aéreo.