Bastidores
O ex-prefeito de Águas Lindas Geraldo Messias pode trocar o PP do senador Wilder Morais pelo PTC do deputado estadual Cláudio Meirelles (embora filiado ao PR, manda no partido dirigido por um irmão). Wilder Morais vai tentar manter Geraldo Messias no PP, bancando sua candidatura a prefeito de Águas Lindas. Não será fácil, mas não impossível.
Gabriela Roriz, jovem de 16 anos, cursa o ensino médio em Goiânia. Mas ela gosta mesmo é de política e pretende disputar, o mais cedo possível, um mandato para vereadora ou deputada estadual. Como a lei proíbe que menores de 18 anos disputem eleições, Gabriela Roriz, por enquanto, vai apenar votar e acompanhar, com atenção redobrada, os debates políticos locais e nacionais. Filha do presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, Gabriela Roriz não sai de perto dos adultos quando estão discutindo política. “Parece que, como dizia o sociólogo alemão Max Weber, está surgindo uma política vocacionada, profissional no melhor dos sentidos. Mesmo bem jovem, tem uma visão global da política, e sempre pensa no social”, diz, orgulhoso, um dos poucos políticos goianos com dimensão nacional, Eduardo Machado.
O diretor de um instituto de pesquisa disse ao Jornal Opção que, se as eleições fossem realizadas hoje, o empresário Carlão Alberto Oliveira, diretor da Metrobus, poderia encomendar o terno da posse de prefeito em Goianira. O prefeito de Goianira, Miller Assis (PP) — jovem que, em termos de comportamento, nasceu velho —, aparece mal na pesquisa e com uma rejeição altíssima. Ele é apontado como um dos piores prefeitos de Goiás.

[caption id="attachment_46335" align="aligncenter" width="620"] Paulo Cezar Martins, do PMDB, e Humberto Aidar, do PT | Fotos: Marcos Kennedy e Carlos Costa[/caption]
De um deputado estadual do PMDB: “Os deputados Humberto Aidar, do PT, e Paulo Cézar Martins, do PMDB, brigam, com dentes, unhas e cutículas, para saber quem é o mais marconista da Assembleia Legislativa de Goiás”.
Peemedebistas asseguram que Paulo Cézar está “louco” para sair do PMDB.

Convencido por Júnior Friboi, o ex-deputado federal Leandro Vilela desistiu da política. O peemedebista não vai disputar mandato de prefeito de Jataí. Leandro Vilela se tornou o braço direito de Júnior Friboi tanto nos empreendimentos urbanos, como construção de edifícios, shopping e hotel em Goiânia, quando nos rurais, como o frigorífico Mataboi. Na semana passada, nada preocupado com Jataí, o ex-deputado pescava, tranquilamente, em Gurupi, no Tocantins. A retirada inicial de Leandro Vilela seria de 100 mil reais por mês.
Apesar de uma trombose recente, que o levou a internar-se num hospital de São Paulo, o ex-deputado Sandro Mabel é cotado para disputar a Prefeitura de Aparecida — com o apoio do prefeito Maguito Vilela, do PMDB. Peemedebistas dizem que Sandro Mabel tem a mesma estatura e prestígio local e nacional de Maguito Vilela. O empresário não confirma a pré-candidatura, mas transferiu o domicílio eleitoral de Goiânia para Aparecida.

[caption id="attachment_46277" align="alignright" width="620"] Economista Simão Cirineu | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Quando secretário da Fazenda do governo de Goiás, o economista Simão Cirineu, responsável por um ajuste fiscal rigoroso, ganhou o apelido de “Cirinão”. Conta-se que, quando os colegas de secretariado diziam “Simão, vamos tomar...”, antes que terminasse a frase, o economista dizia: “Não”. Na verdade, queriam dizer “café”, mas ele já pensava que era um empréstimo.
Agora, ante um ajuste na máquina do Estado muito mais rigoroso, com o objetivo de criar um Estado necessário, Simão Cirineu estaria sugerindo que a imprensa pare de chamá-lo de “Cirinão” e comece a nominá-lo de “Cirisim”.
Agora, dada sua cordialidade, há quem chame Cirisim de “Cirineuzinho Paz e Amor”.
O prefeito de Goianira, Miller Assis, tentou filiar-se ao PSDB. Porém, como o deputado federal Giuseppe Vecci banca a candidatura de Carlão Alberto para prefeito, recuou e deve permanecer no PP.
Sem Leandro Vilela no páreo, o prefeito de Jataí, Humberto Machado (PMDB), bem-sucedido como gestor, desesperou-se. Não tem outro nome, mas costuma dizer que elege até uma pedra ou, quem sabe, um poste. Os dois postulantes do PSDB, empresário Victor Priori e o vereador Vinicius, exultaram com a desistência de Leandro Vilela. Agora, admitem, todos são “japoneses” em Jataí. Priori é mais candidato do que nunca. Mas Vinicius Luz também está colocando seu nome, e como símbolo da renovação.

[caption id="attachment_46273" align="alignright" width="620"] Deputado estadual Lissauer Vieira[/caption]
Rio Verde caminha mesmo para ter três candidatos competitivos a prefeito: o deputado estadual Lissauer Vieira (PSD, mas pode migrar para outro partido), o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) e o médico Paulo do Vale (PMDB). O petista Karlos Cabral (PT) corre por fora, por falta de estrutura. O PT do município tem tradição de disputar, mesmo sabendo que não tem condições de eleger o prefeito.
O médico Paulo do Vale e o ex-deputado Karlos Cabral podem se unir, pois PMDB e PT se consideram aliados preferenciais em Goiás. Mas há conversação entre Karlos Cabral e Heuler Cruvinel. A disputa para a Prefeitura de Rio Verde está pegando fogo. E vai pegar mais fogo ainda.
O empresário Carlos Cachoeira (cuja sentença judicial estaria prestes a ser divulgada) estaria trabalhando para um dos candidatos a presidente da OAB-Goiás.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, tem uma série de compromissos políticos e com empresários na segunda-feira, 21, e na terça-feira, 22,em São Paulo. Fará palestras e almoçará com o governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Cada vez mais, o tucano-chefe se consolida como um político nacional.
O auditor fiscal Jeovalter Corrêa, secretário das Finanças da Prefeitura de Goiânia, estaria aconselhando o governo de Rodrigo Rollemberg em Brasília no ajuste da máquina pública e das finanças.
Luas azuis do governo torcem para que o deputado federal Daniel Vilela seja ungido como “o” candidato da oposição em 2018 ao governo. Pesquisas qualitativas apontam o filho do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), como mais fácil de ser batido do que Ronaldo Caiado (DEM). Tais levantamento sugerem que falta “pegada” ao peemedebista e o democrata excede em termos de “pegada”.