Bastidores

Políticos experimentados dizem que é impossível definir agora a chapa majoritária da base governista para 2018. Porém, como a candidatura do vice-governador José Eliton (PSDB) está praticamente acertada — é o nome natural, quase todos admitem —, assim como a postulação do governador Marconi Perillo ao Senado, especulam-se sobre outros nomes.
Há quem avalie que, para senador, serão candidatos o tucano-chefe, hors concours, e a senadora Lúcia Vânia, dado o fato de controlar dois partidos sólidos, o PSB, como presidente, e o PPS, que tem na presidência seu sobrinho Marcos Abrão. Sobram as vagas de vice e duas suplências. O vice tende a ser Thiago Peixoto (PSD). O senador Wilder Morais (PP) e o ex-deputado federal Vilmar Rocha (PSD) são cotados para as suplências de Marconi e Lúcia.

[caption id="attachment_46149" align="aligncenter" width="620"] Ridoval Chiareloto[/caption]
Ridoval Chiareloto afirma que o PSDB deve bancar o vereador Fernando Cunha Neto para prefeito de Anápolis. “Vou apoiá-lo. É da cidade, mantém diálogo com todos os segmentos, não tem arestas, é equilibrado, inteligente e tem tradição política. Alexandre Baldy não mora na cidade e não conhece seus políticos. Com uma união ampla da base governista, nós temos condições de eleger o prefeito.”
“Não devemos tratar o deputado Carlos Antônio como ‘galinha morta’. Eleitoralmente, mesmo sem estrutura, ele é ‘perigoso’, porque é popular”, afirma Ridoval Chiareloto. “O prefeito João Gomes não é um candidato ruim, mas o PT desgasta sua imagem.”

[caption id="attachment_2219" align="aligncenter" width="620"] Foto: Ivaldo Cavalcante[/caption]
Pré-candidato a prefeito de Luziânia, Marcelo Melo, do PSDB, é apontado como “quase-prefeito” pelos eleitores. As pesquisas de intenção de voto o apresentam como líder absoluto e revelam que a rejeição do prefeito Cristóvão Tormin (PSD) é uma das mais altas da história do município. “Mas estou me dedicando em tempo integral às articulações políticas com os líderes dos partidos e à formatação da chapa dos candidatos a vereador. A história ensina que sem trabalho não se ganha eleição. Sei que sou favorito, por meus méritos e pelo desgaste do prefeito, mas quero ampliar minha base eleitoral”, afirma.
O tucano terá o apoio do PSDB, do PSB, do PP, do PMB (com 21 deputados federais, terá um tempo de televisão vantajoso, além de estrutura) e de outros partidos. “Teremos o apoio pelo menos de oito partidos, cujos líderes têm coragem de enfrentar as possíveis pressões do prefeito.” O presidente do PSD, Vilmar Rocha, contrapõe: “Cristóvão tem uma imensa capacidade de trabalho e pode surpreender”.

O secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, é um dos responsáveis por alguns dos resultados positivos do governo de Marconi Perillo em 2015. “A gestão para além da crise” manteve o pagamento dos servidores públicos em dia, inaugurou 900 km de estradas reconstruídas e construídas, diminuiu o número de homicídios em Goiânia e entorno, bancou o Goiás Mais Competitivo e o Inova Goiás e obteve R$ 2,9 bilhões em investimentos, o que vai garantir cerca de 22 mil empregos.

[caption id="attachment_45371" align="aligncenter" width="620"] Vanderlan Cardoso | Foto: Renan Accioly[/caption]
A situação do pré-candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso, é complicada e paradoxal. No primeiro turno, dada a quantidade de candidatos — e pelo menos dois deles, Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Delegado Soares, do PSDB, extremamente populares —, suas chances não são altas.
Porém, se ultrapassar todas as barreiras e chegar ao segundo turno, sobretudo contra Iris Rezende, suas chances aumentam. Porque será articulada uma frente ampla, com todos os partidos da base marconista, inclusive com a participação do governador Marconi Perillo, para apoiá-lo. Antes Vanderlan, com o qual o tucano não tem contencioso pessoal, do que Iris.

[caption id="attachment_5265" align="aligncenter" width="620"] Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption]
Enquanto cidades como Goiânia e Aparecida de Goiânia estão às voltas com graves problemas para a realização de matrículas na rede pública municipal, em Catalão a situação é totalmente oposta.
De acordo com o prefeito Jardel Sebba (PSDB), nenhuma criança ficará sem escola no município. Em com um detalhe a mais: as matrículas foram realizadas pela internet, sem que ninguém ficasse na fila para ser atendido.
Ou seja, além de alcançar uma das posições de liderança no quesito qualidade de ensino no Ideb em Goiás e no Brasil, Catalão dá exemplo agora de organização e inovação tecnológica no setor educacional.
A Educação, que sempre foi crítica no tempo em que o PMDB de Adib Elias governava a cidade, agora é modelo para o país, destaca o secretário municipal Souza Filho.
Nota 10, portanto, para o prefeito tucano Jardel Sebba, que demonstra ser um gestor de visão ao investir em Educação e fazer uma opção segura para o futuro de Catalão.

[caption id="attachment_56061" align="aligncenter" width="620"] Evandro Magal e Issy Quinan[/caption]
Os prefeitos de Caldas Novas, Evandro Magal, e de Vianópolis, Issy Quinan, são filiados ao PP e são os mais bem avaliados pelas populações de suas cidades. Os índices dos gestores superam 90%. É uma pena que o presidente do partido, Wilder Morais, não dê nenhuma atenção ao fato. O senador é nefelibata.

Como o deputado federal Pedro Chaves não deve disputar a reeleição em 2018, o deputado José Nelto pretende substitui-lo. “Tenho 34 anos de vida pública — vereador três vezes e deputado estadual cinco vezes — e sou, seguramente, um dos mais experientes integrantes do PMDB. Vou disputar mandato de deputado federal e, se eleito, vou pleitear, desde o início, a liderança do partido na Câmara. Não ficarei no baixo clero. Vou logo para o alto clero.”
O jornalista é chefe do Gabinete de Gestão de Assuntos Internacionais do governo de Goiás
De bicos erados e de bicos curtos, tucanos garantem que o governador e o vice-governador não discriminam nenhum dos postulantes
Se não for eleito, o partido deve bancá-lo para deputado federal em 2018
Os nomes mais cotados são os deputados federais Waldir Soares, Giuseppe Vecci e Fábio Sousa
[caption id="attachment_54946" align="alignnone" width="300"] Giuseppe Vecci e Fábio Sousa: supercotados[/caption]
Sexta-feira, 29 de janeiro: é a data confirmada das prévias para definir o candidato do PSDB a prefeito de Goiânia, como o Jornal Opção anunciou em primeira mão.
As inscrições devem ser feitas até terça-feira, 19. Nove mil filiados da capital podem votar.
Os três principais postulantes são os deputados federais Waldir Delegado Soares (que tem tido que não vai disputar prévias), Giuseppe Vecci e Fábio Sousa.

[caption id="attachment_45534" align="aligncenter" width="620"] Deputado Bruno Peixoto discursa durante eleição do diretório Metropolitano do PMDB | Foto: Alexandre Parrode[/caption]
O deputado estadual Bruno Peixoto assegurou ao Jornal Opção que a cobiçada vaga de vice na chapa de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia neste ano será mesmo do PMDB.
Embora tenha-se especulado que o senador Ronaldo Caiado iria indicar o nome -- que seria do DEM --, não há tal acordo. "Nós já demos o Senado para Caiado. Já está ótimo", argumenta o presidente do diretório Metropolitano.
Bruno Peixoto assume que pode ser ele o vice, mas que não está definido. "O importante é que será um peemedebista", assevera.
No que diz respeito à aliança com o PT do prefeito Paulo Garcia, o deputado vislumbra uma parceria para o segundo turno.

[caption id="attachment_35708" align="aligncenter" width="620"] Iris e Daniel durante campanha de 2014 | Foto: reprodução / Facebook[/caption]
O ex-prefeito Iris Rezende e o deputado federal Daniel Vilela conversaram sobre o processo de sucessão no Diretório Estadual do PMDB. De acordo com informações obtidas pelo Jornal Opção, a conversa foi “positiva e franca”, na qual os dois chegaram à conclusão de que o importante é a união do partido, mesmo que os dois resolvam ir para disputa da presidência da sigla em Goiás.
Os dois teriam chegado ao acordo de que quem ganhar essa disputa terá o apoio do outro para comandar o partido. A informação é de que o momento requer o consenso, que Daniel e Iris mostraram ter encontrado. Falta Iris anunciar se será mesmo candidato, pois o PMDB não pode ficar paralisado, não dá para continuar assim, segundo informação obtida pelo Opção.
A conversa entre Iris e Daniel teria quebrado o gelo existente na relação do ex-prefeito com o deputado.
O peemedebista-chefe alega que, se for eleito prefeito, terá de abrir espaço para o vice, possivelmente Daniel Vilela