Bastidores
Um ministro do governo federal afirma que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), impressiona o presidente Michel Temer e seus principais ministros, como o da Fazenda, Henrique Meirelles, por sua capacidade de apresentar projetos e, sobretudo, soluções realistas para resolver os problemas do país. “Marconi Perillo é craque e tem visão de estadista. Já deixou muitas ideias sobre a mesa do presidente para solucionar problemas na área administrativa. E também deu muitos conselhos políticos”, afirma o ministro. O ministro Gilberto Kassab é um dos interlocutores do tucano-chefe, assim como Alexandre Baldy, além do próprio Meirelles. Sobretudo, Marconi tem conversado com frequência com o presidente Michel Temer.
[caption id="attachment_89053" align="aligncenter" width="620"] Governador Marconi Perillo, presidente Michel Temer e o ministro Alexandre Baldy | Foto: Marcos Corrêa/PR[/caption]
O presidente Michel Temer reconhece que o governador de Goiás, Marconi Perillo, está atuando com firmeza na articulação de votos para garantir a aprovação da Reforma da Previdência.
O tucano-chefe defende a Reforma da Previdência por convicção, por saber que o Estado brasileiro tende a quebrar, no médio prazo, se mudanças não foram feitas já.
Marconi Perillo prefere jogar em defesa do país. Não está preocupado em agradar o populismo patropi.
O tucano goiano pode unir tanto Henrique Meirelles quanto Geraldo Alckmin

O vereador insiste que não será candidato a deputado federal em 2018
Aliados da senadora Lúcia Vânia, do PSB, não gostaram de saber que Zezé Di Camargo será o suplente do governador Marconi Perillo na disputa pelo Senado. Luciavanistas sugerem que Zezé Di Camargo deveria ser candidato a deputado federal para puxar votos para a chapa tucana, que está com problemas. O artista prefere ser suplente de Marconi Perillo.
[caption id="attachment_99792" align="aligncenter" width="300"] Cleyton Ferreira postula mandato de deputado estadual | Foto: Jornal Opção[/caption]
O dentista Cleyton Ferreira, no momento sem partido, vai disputar mandato de deputado estadual.
Cleyton Ferreira representa a região Sudoeste de Goiás, notadamente o município de Rio Verde, onde mora e trabalha. “Estou convicto de que tenho condições de ser eleito e, em seguida, fazer um trabalho de qualidade na Assembleia Legislativa”, afirma.
Sua candidatura é solo, pois não tem o apoio do prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (PMDB), nem das forças políticas tradicionais da cidade. Seu principal rival é Lissauer Vieira, do PSB, que faz um trabalho de qualidade na Assembleia Legislativa. O dentista está constituindo uma base política em Goiânia.
Outro rival de Cleyton Ferreira é o deputado Karlos Cabral, do PDT.

O cantor e compositor será suplente do candidato tucano
Grupo da presidente do PSB quer ter poder e manter contato amplo com a sociedade

Única coisa certa é que a nova equipe vai contemplar as forças engajadas no apoio à candidatura de Zé Eliton a governador
A rejeição não é exatamente ao DEM, mas ao político que joga contra o governo emedebista em Brasília

O deputado aposta que, como tucano, pode favorecer mais o Entorno de Brasília

Trata-se de uma conquista política dos senadores Ciro Nogueira e Wilder Morais

[caption id="attachment_94355" align="aligncenter" width="620"] Zé Eliton e Daniel Vilela se encontram em evento | Foto: Divulgação[/caption]
Políticos experimentados sugerem que há uma operação em curso para esvaziar a candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM) a governador de Goiás. Para tanto, políticos estariam articulando frentes políticas, com o objetivo de fortalecer, por exemplo, a candidatura de Daniel Vilela (MDB). O deputado federal enfrenta um problema grave: seu partido está politicamente dividido e parte prefere apoiar a postulação de Caiado, alegando que é mais consistente eleitoralmente. Entretanto, se o emedebista conquistar o apoio de alguns políticos da base governista, como o ex-deputado Vilmar Rocha (PSD), o deputado Célio Silveira (PSDB, mas a caminho do PP) e o senador Wilder Morais, pode crescer internamente.
Com a candidatura encorpada, Daniel Vilela poderia trabalhar para reaglutinar o MDB, atraindo políticos recalcitrantes como os prefeitos Iris Rezende, Paulo do Vale, Ernesto Roller e Adib Elias e o deputado estadual José Nelto, todos recém-caiadistas.
O que se espera é que, sem ampla estrutura política, Ronaldo Caiado chegue aos momentos finais da campanha desidratado e a disputa se daria entre José Eliton, do PSDB, e Daniel Vilela, do MDB.

[caption id="attachment_81367" align="aligncenter" width="620"] Deputado Fábio Sousa | Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara[/caption]
O deputado federal Fábio Sousa tomou o controle do PSL — agora, Livres — e seu objetivo é disputar a Prefeitura de Goiânia em 2020. A negociação se deu com a cúpula nacional da legenda, que alega que precisa de políticos com votos para se manter forte no Congresso. Com as novas regras políticas, partidos com poucos votos nos Estados tendem a ter menos recursos e, com o tempo, a desaparecer.
Fábio Sousa ainda está filiado ao PSDB, mas ele tem dito, com frequência, que não é prestigiado pelo tucanato. Quando quis disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2014, teria sido vetado e o partido acabou nem lançando candidato. Lançou o vice do candidato a prefeito pelo PSB, Vanderlan Cardoso.
O PSL era controlado pelo deputado estadual Lucas Calil e por seu pai, Benitez Calil. Lucas Calil recebeu convites do PSD, do PP e do PSDB. É provável que se filie ao PP do senador Wilder Morais e do deputado federal Roberto Balestra (com o qual mantém ligações políticas em Inhumas).

[caption id="attachment_113808" align="aligncenter" width="620"] Fotos: reprodução/ TJ-GO[/caption]
O Tribunal de Justiça de Goiás será presidido pelo desembargador Gilberto Marques Filho até o fim de 2018, quando serão convocadas eleições. No momento, dois nomes aparecem como os mais consistentes para a disputa (o critério de antiguidade é utilizado, mas já foi quebrado ao menos uma vez): João Waldeck Félix de Sousa e Carlos Escher. São desembargadores experimentados.
O Jornal Opção conversou com dois desembargadores. Um afirma que João Waldeck saiu na frente e é o mais cotado. Outro frisa que prefere Carlos Escher, mas admite que os dois são preparados e que o TJ estará em mãos com qualquer um deles. “São varões de Plutarco”, afirma o desembargador. E acrescenta: “Se não ficou démodé dizer isto”.