Bastidores
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Se até peemedebistas admitem que a gestão de Iris Rezende está longe do ideal em Goiânia, a base aliada estadual já antevê menos dificuldade com eleitor da capital nas eleições estaduais deste ano. Ponto para o candidato da base estadual, o vice-governador José Eliton (PSDB), que tem enorme potencial de crescimento junto com a construção de uma agenda administrativa voltada para a capital assim que receber as chaves da Casa Verde do governador Marconi Perillo.
A permanência de Raquel Teixeira (Seduce) não está garantida no novo secretariado que será anunciado no final de janeiro.
Deputados do PP desaprovam ações de Wilder Morais no sentido de apoiar o PMDB em 2018.
Marconi terá agenda intensa de inaugurações de janeiro a março de 2018. Serão três eventos por dia.
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Ronaldo Caiado não fala, mas pode apoiar o deputado Jair Bolsonaro à Presidência da República. Há identidade ideológica entre os dois.
Lúcio Flávio repete no comando da OAB as mesmas práticas que condenou na era OAB-Forte. O excesso de gastos com propaganda é uma delas. Na entrevista da semana nesta edição do Jornal Opção, o candidato da OAB-Forte à sucessão de Lúcio Flávio, Pedro Paulo de Medeiros, bate pesado na atual gestão da entidade dos advogados goianos. Vale a pena a leitura.
O governador Marconi Perillo acumulou vitórias importantes junto ao funcionalismo estadual em 2017, especialmente entre os servidores da Educação e da Segurança Pública, que têm os maiores quadros do Estado. Os avanços junto às categorias se projetam em 2018: a prorrogação do vale-alimentação para professores e técnico-administrativos da Seduce e a confirmação do aumento de 12,33% para policiais a partir de dezembro.
E quem achou que Marconi era “temerista” (apoiador incondicional do presidente Temer) se surpreendeu com as duras críticas que ele fez ao governo federal por conta da falta de investimentos da União na Segurança Pública e sistema prisional. Marconi age nos interesses do Estado. Na crise prisional, o goiano teve a coragem de colocar o dedo na ferida e cobrar responsabilidade da União. Irritou Temer, segundo a “Folha de S. Paulo”, mas o governador não se intimidou e transformou a questão num grande debate nacional, como realmente deve ser.
Xiitas de Daniel Vilela e Ronaldo Caiado travam guerra violenta nos bastidores com pesadas acusações mútuas.
Ronaldo Caiado (DEM) está caindo em isolamento. Nomes da base marconista com quem ele mantinha conversações estão acertando os ponteiros no ninho governista. As portas com Lúcia Vânia (PSB) fecharam-se, dificilmente tem diálogo com Wilder Morais (PP) e Vilmar Rocha (PSD). E pior, Caiado está perdendo até partidos nanicos e, com isso, a possibilidade de o MDB apoiá-lo vai ficando cada vez mais distante. Já tem gente da própria cozinha do democrata dizendo que ele pode desistir por falta de estrutura de apoio, embora lidere as pesquisas. Pesquisa agora é sopro ao vento. Ronaldo Caiado tem dificuldades ainda para montar a chapa majoritária: não tem nomes consistentes para vice nem candidatos a senador.
O deputado Daniel Vilela (MDB), pré-candidato ao governo, sinalizou para sua base que não desistirá da candidatura e que em hipótese alguma apoia o senador do DEM, nem no primeiro nem no segundo turno, se por ventura ele não chegar lá. Por sinal, já foi melhor a relação entre dona Iris Araújo e Daniel Vilela. O apoio de Aparecida de Goiânia à primeira-dama da capital não está mais garantido diante da dubiedade do comportamento do casal Iris sobre quem deve ser o candidato da oposição ao governo. Daniel e o grupo de Aparecida esperavam declaração de apoio formal do prefeito, o que não ocorreu. Dessa forma, também vão levar em banho-maria o apoio de Aparecida à candidatura de dona Iris a deputada federal.
Isto se João Furtado optar mesmo pela saída do cargo
Há militância disfarçada de jornalismo na redação de "O Popular"
Jornais de Brasília, de São Paulo e do Rio de Janeiro ligam com frequência para a assessoria do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), para atualizar sua agenda tanto administrativa quanto política. Ele é visto, fora da redação de “O Popular”, como um político nacional. “O Popular”, que fica em Goiânia — mas, se disserem que fica na Lua, ninguém discordará —, não tem nem mesmo setorista para cobrir as ações do tucano-chefe. Mesmo assim, o jornal do Grupo Câmara, seus editores, acredita que equivale ao jornal “Correio Braziliense”. Não é à toa que, para ganhar prêmios nacionais e internacionais, Vinicius Sassine teve de pedir demissão de “O Popular”.