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Em uma entrevista exclusiva ao Jornal Opção, a presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Zilma Peixoto, refuta as críticas lançadas contra a gestão na troca de fontes de lagos de dois parques da capital. Segundo a gestora, o que ocorreu foi a troca necessária de uma peça da fonte após a apuração de mortes da fauna aquática presente no lago do Parque Vaca Brava. 

A presidente afirma que a autarquia enfrentou um cenário de desafios logo no início da gestão, quando mapeou os obstáculos dos parques públicos, como a falta de equipamentos para os operacionais e os problemas estruturais. “Passados 90 dias foi que começamos a trabalhar com a equipe de parques e mapeamos tudo que é problemático, como nas academias e pet places”, explica. “Nesse contexto, chegamos no Parque da Lagoa e lá estava a fonte quebrada.”

Segundo Zilma, o equipamento do Parque da Lagoa, no Setor Parque Industrial João Braz, estava parcialmente submerso e inoperante, com o pedido da coleta do equipamento feito no dia 1º de abril para evitar a perda total da fonte — a ferramenta então foi coletada no dia 22 do mesmo mês. Enquanto isso, a fonte do Parque Vaca Brava, no Setor Bueno, estava sem funcionar desde meados de 2024 e necessitava de reparos diante da mortalidade de peixes devido à falta de oxigenação do lago. 

Imagens e recibos fiscais da Amma foram disponibilizados ao Jornal Opção em que pode ser constatado a inoperância do equipamento, a morte de peixes, e a falta de reparos na gestão anterior.

Diante disso, os especialistas da Amma observaram que o bico da fonte do Parque da Lagoa poderia ser reutilizado na fonte do lago do Vaca Brava enquanto o equipamento original estava em concerto. Com a possibilidade, foi feita a troca da peça para evitar novas mortes em agosto de 2025. Após o reparo do equipamento original, o mesmo deve ser retornado para o Parque da Lagoa, previsto para acontecer nas próximas semanas.    

O caso começou com ataques do vereador Luan Alves (MDB), ex-presidente da Amma, que critica as ações ambientais da gestão do prefeito Sandro Mabel (UB). Em plenário, o parlamentar acusou o prefeito de retirar o equipamento de um bairro da periferia e utilizá-lo em um bairro nobre. O parlamentar ainda criticou o gestor pelo uso das gramas artificiais em canteiros públicos.

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