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Flamengo e Athlético Paranaense farão à final da Copa Libertadores da América, a nossa “Champions League”, neste sábado, 29, às 17h, no Estádio Monumental de Guayaquil (Equador).

A Libertadores, sem dúvidas, é uma competição que mexe com o sentimento do torcedor e também dos jogadores. É a chance de um título internacional de maior expressão e também de jogar o mundial de clubes contra um grande clube europeu.

Esta será a 63ª edição do torneio continental. Os paranaenses chegam à final após eliminar o atual campeão das Américas – o todo poderoso Palmeiras. Já os cariocas eliminaram o Vélez Sarsfield da Argentina nas semifinais.

O rubro-negro chega a duas finais consecutivas, em um total de quatro finais, contando com a de 2022. Atualmente o Clube é Bicampeão (1981 – 2019). Somente nessa década o Flamengo disputa a final por três ocasiões: 2019, 2021 e 2022. Por tanto, é o clube brasileiro que mais chegou à final dos últimos dez anos.

O seu adversário chega à sua segunda final de Libertadores: 2005, quando disputou com o São Paulo e, agora, contra o Flamengo. O Atlético vai em busca do seu primeiro título.

O time carioca poderá se igualar aos times brasileiros que mais vezes venceram a Libertadores: Palmeiras, Santos, São Paulo e Grêmio, cada um com três conquistas. Inclusive, está será a terceira final seguida entre brasileiros, mostrando uma hegemonia dos times canarinhos: outras curiosidades, é que pela sexta vez a libertadores será decidida por duas equipes de um mesmo país. Sendo que, das seis, cinco foram entre brasileiros. No entanto, o clube mais vencedor não é do Brasil, é argentino. Mas, calma, não é o Boca Juniors (6), muito menos o River Plate (4). O maior Campeão, é o Independiente com sete troféus levantados, porém, não chega a uma conquista desde 1984.

Atualmente, os Los Hermanos são os maiores vencedores, com oito clubes levantando o caneco, somando 25 títulos. Em seguida. Está o Brasil com dez equipes e 21 títulos. Contudo, é perceptível que na última década, o Brasil tem se destacado nessa competição, especialmente desde 2017 quando a Libertadores passou a ter mais participantes.

De 2001 para cá, o Brasil esteve presente em 16 decisões, com 11 títulos, considerando já o de 2022. Os números colocam em destaque um domínio brasileiro. Especialistas afirmam que há uma explicação para isso: Argentina que nos anos 40 era responsável por 40% do PIB do continente, hoje não é mais, com apenas 16%. Perdeu esse posto justamente para o Brasil, que na atualidade é responsável por mais de 50 %. Isso com certeza reflete no futebol. País mais rico, significa que os clubes também serão mais ricos, com possibilidades de maior investimento.

Para se ter uma ideia, o Flamengo tem um orçamento na casa dos US$ 65 milhões, cerca de R$ 345,8 milhões. Um levantamento do site Transfermarkt especializado em finanças do futebol, dos dez elencos mais valiosos desta edição, sete são brasileiros de um total de nove que esteve presente, os outros três são argentinos. Dentre eles estão justamente os dois que irão disputar o título neste sábado.

As duas torcidas prometem invadirem Guayaquil. Contudo, a estimativa é de grande maioria de torcedores do Flamengo, com cerca de 75% deles. Chegando a ser maior que na última final contra o Palmeiras em 2021.

*Cilas Gontijo é estagiário do Jornal Opção em convênio com a UniAraguaia, sob a supervisão do editor PH Mota.