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O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, foi solto nesta segunda-feira ,29, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele estava preso preventivamente desde 22 de julho no Complexo de Gericinó, em Bangu, acusado de tentativa de homicídio contra o delegado Moyses Santana Gomes e o oficial Alexandre Alves Ferraz, da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A libertação ocorreu por meio de liminar concedida pelo ministro Joel Ilan Paciornik, que considerou a prisão baseada em “argumentos vagos”. Oruam, réu primário, deverá cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e proibição de frequentar o Complexo do Alemão.

O artista deixou a unidade às 17h27, usando uma máscara do Homem-Aranha, e foi recebido por fãs e amigos, entre eles MC Poze e Cabelinho. Após a saída, seguiu em comboio até a casa de Poze, no Recreio dos Bandeirantes.

Na decisão, o STJ reforçou que a gravidade do crime não justifica, por si só, a manutenção da prisão preventiva. Já a defesa do rapper alega perseguição por parte da Polícia Civil e afirma que ele provará inocência no curso do processo.

O caso que levou à prisão ocorreu em 21 de julho, durante cumprimento de mandado de busca na casa do cantor, quando policiais relataram ter sido atacados com pedras. A defesa contesta a versão e diz não haver provas.

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