Mendanha admite que poderia estar apoiando Caiado, filiado ao MDB e na gestão de Aparecida
02 agosto 2022 às 17h22
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Ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), pré-candidato ao Governo de Goiás, admitiu que poderia ter apoiado a reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB). Além disso, ele afirmou ser apaixonado pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Partido que deixou após divergências com o presidente da sigla, Daniel Vilela. Ele atribuiu que isso não foi possível por falta de transparência no processo de aliança com o governador. Os comentários foram feitos durante a transmissão de um programa próprio, veiculado nas plataformas de streaming, chamado ‘Goiás PodMais’
Embora tenha pedido por carta a desfiliação do MDB, Mendanha salientou que não gostaria de ter deixado a legenda que o lançou na política. “Eu não queria sair do MDB, tenho paixão pelo partido que fui filiado a vida toda, meu pai foi filiado ao MDB”, destacou. O ex-prefeito frisou ainda continua emedebista, apesar de estar fora da legenda.
Nesse sentido, o pré-candidato disse que poderia estar ainda no MDB e apoiando o governador. “Eu lamento. A gente poderia estar juntos, ele (Daniel Viela) como candidato a governador, eu a senador, ou vice-versa. Eu poderia, também, estar na prefeitura, dentro do MDB, inclusive apoiando o atual governador Ronaldo Caiado”, frisou.
No entanto, Gustavo Mendanha creditou que isso tudo não foi possível por ausência de transparência na condução do MDB por Daniel Vilela. Ao contrário do que foi citado pelo ex-emedebista, é que de cerca de 95% das lideranças dos 162 diretórios do MDB em Goiás aprovaram a aliança com Caiado. Do total de 28 prefeitos, 27 divulgaram carta em apoio a união.
Antes do anúncio do acordo com o governador, em agosto do ano passado, Vilela chegou a pedir a Mendanha “espírito público e honestidade política” para encarar as questões partidárias. O presidente do MDB também considerava que havia dificuldades em montar uma chapa proporcional competitiva com a opção de candidatura própria ao governo.