Mais da metade das dívidas que os goianos possuem em atraso são para instituições bancárias, segundo análise da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO). O levantamento foi realizado com base nos dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) no mês de dezembro. A pesquisa ainda apontou um aumento de 10,76% no número de devedores no estado, em comparação com o mesmo período no ano passado. 

Segundo a FCDL-GO, os bancos são credores de 53,03% das dívidas dos consumidores goianos. Em seguida, a lista conta com lojas do comércio (16,15%); concessionárias de água e luz (12,33%); e empresas de serviços de comunicação e internet (10,63%). Fora que o número de devedores no estado superou as médias nacional (8,79%) e do Centro-Oeste (6,27%), se comparado com os dados do último ano.

A pesquisa ainda apontou que o consumidor goiano negativado devia, em média, R$ 3.669,87 no período de dezembro de 2022. Sendo que ainda constatou que a maior parte das dívidas atrasadas vieram de homens (51,86%) e que o tempo médio de atraso das contas era de 26 meses. 

Entretanto, houve uma queda antes do último mês do ano, entre novembro para dezembro, os inadimplentes caíram 1,26%. Segundo o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro, o décimo terceiro pode ter contribuído para isso. “É um indicador de que as famílias aproveitaram o décimo terceiro salário para colocar as contas em dia, e, com o nome limpo, possivelmente já voltaram a consumir, aquecendo as vendas no fim do ano”, explicou o diretor.