Vereadores da base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assinaram nesta segunda-feira, 20, uma representação para suspender o edital da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Protocolado pelo presidente da CEI da Comurg, Ronilson Reis (PMB), o documento aponta irregularidades no processo de licitação. Entre os problemas citados estão questões relacionadas a parte financeira e destino dos servidores.

“A Prefeitura fez uma licitação para contratar uma empresa que fará o mesmo trabalho da Comurg, só que o edital de coleta de lixo e varrição possui vários erros”, disse Ronilson, que aguarda uma resposta do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM) sobre a suspensão. “Há irregularidades presentes nos preços e faturamentos, além do que será feito com os servidores da empresa”, acrescentou.

Como exemplo de irregulariedade, o parlamentar citou a proposta de varrição mecânica na capital. Ele argumenta que o planejamento possui exageros com base na extensão do município. “Estão colocando 22 mil quilômetros de varrição mecânica em Goiânia, só que Brasília licitou apenas 13 mil. Brasília tem o dobro do tamanho de Goiânia”, apontou.

O vereador cobrou ainda mudanças na forma em que o edital está sendo realizado, com pregão eletrônico ao invés de concorrência. “Eu entendo que o edital está sendo direcionado dessa forma, só que com o pregão eletrônico, mais empresas seriam atraídas e isso aumentaria a concorrência, o que reduziria o valor dos preços”, destacou o vereador.

Além de Ronilson, ainda assinaram o documento o relator Thialu Guiotti (Avante) e o vice-presidente Welton Lemos (Podemos). Fora os outros parlamentares membros da comissão que fazem parte da base: Henrique Alves (MDB), Pedro Azulão Jr. (PSB), Isaías Ribeiro (Republicanos) e Paulo Henrique da Farmácia (Agir).