COMPARTILHAR

Aava Santiago Educação Escolas Goiânia Kátia Maria

As vereadoras Aava Santiago (PSDB) e Kátia Maria (PT) estão denunciando o uso de funcionários de outras secretarias para atuar na Educação municipal. Segundo as parlamentares, os trabalhadores seriam da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). Eles estavam substituindo os servidores administrativos durante uma paralização.  

Conforme a denúncia de Aava no plenário da Câmara Municipal nesta terça-feira, 3, os servidores foram removidos das funções que exerciam e encaminhados para as escolas. “Eles não foram preparados ou sequer foram avisados a respeito da mudanças. Por outro lado, nem a comunidade escolar também tinha conhecimento a respeito”, explica.

Por conta do desvio de conduta, a vereadora acionará o Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO) e o do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO). “A maioria dos trabalhadores que estavam ali foram colocados em uma função e com responsabilidades que não são habilitados. Funções de grande responsabilidade”, alerta.

Leia mais: Em greve, administrativos da educação de Goiânia denunciam atuação da Comurg nas escolas

Já Kátia entrou com uma denúncia junto ao Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Conesan-GO). O motivo seria a presença de servidores de outras secretarias estavam trabalhando na cozinha do CMEI Goiânia Viva.

“Vivemos um momento muito grave em Goiânia”, lamenta a petista, em coletiva de imprensa. “(…) Quando um trabalhador da Educação entra em greve, você pode substitui por outro do mesmo ramo, isso vale dos pedagogos até as cozinheiras. Não podemos permitir um desvio de função, principalmente na área da alimentação das escolas com pessoas que nunca cozinharam”, finaliza.

O Sindicato dos Trabalhadores do Estado de Goiás (Sintego) também está avaliando a possibilidade de entrar na Justiça contra a medida da Prefeitura de Goiânia. Conforme a entidade, isso seria uma tentativa de enfraquecer o movimento grevista.

Leia também: Greve na Educação impacta cerca de 30% das escolas em Goiânia