O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), inaugura na manhã desta sexta-feira, 12, o Parque Buritis Sebastião Júlio de Aguiar, no Parque Oeste Industrial. A obra deve contemplar cerca de 150 mil moradores da região sudoeste da Capital. Com quase 112 mil m², o parque integra o projeto Macambira-Anicuns, e oferece estações de convivência com playground, academia ao ar livre e gazebos, totalizando seis espaços. A pista de caminhada com 1,2 quilômetros circunda todo seu perímetro. O parque recebeu um lago contemplativo e teve sua vereda de buritis, com mais de 70 mil metros quadrados, totalmente cercada com alambrado para sua proteção.

Sonho antigo dos moradores da região, o parque chega para dar função social e qualidade de vida. “Antes essa era uma área abandonada, que vinha sendo usada indevidamente como depósito de lixo e ação de marginais. Para se ter uma ideia, só no período das obras, foram retirados 400 caminhões de lixo e entulho que estavam jogados no local. Com a inauguração da primeira fase do parque, em 2020, essa realidade mudou”, informa o engenheiro da obra, Raphael Gualberto.

A família proprietária da área teve grande relevância no processo de consolidação do parque, pois transferiu mais 83 mil metros quadrados de área ao seu tamanho original, colocando-o entre os maiores da capital. “No projeto inicial, já havia a previsão da área do parque municipal, mas em tamanho muito menor”, explica Paulo Roberto da Costa, incorporador e sócio-proprietário da Tropical Urbanismo.
Por isso, o nome do parque é uma homenagem ao patriarca da família, o ex-deputado Sebastião Júlio de Aguiar, mineiro que chegou a Goiânia nos anos 1950 e deu início à urbanização do Setor Parque Oeste Industrial em 1957, quando foi aprovado o loteamento do bairro.

O empreendedor observa que, assim como aconteceu em outras regiões de Goiânia, o Parque Buritis Sebastião Júlio Aguiar já está transformando toda a vizinhança desde a inauguração de sua primeira etapa em 2020 – pelo então prefeito Íris Rezende Machado. Além de trazer mais qualidade de vida, o equipamento deixa o bairro mais agradável e desperta mais orgulho na própria comunidade.

“Na medida em que a população interage com o parque e percebe seus benefícios, ela acaba se tornando a principal guardiã do espaço. Nós, inclusive, estimularemos que uma associação de amigos do parque seja criada com esse objetivo”, disse Paulo Roberto da Costa.

Ele lembra ainda que uma consequência natural do valor que a população atribui ao parque é a valorização dos imóveis. “Historicamente, eles atingem cerca de 50% de valorização após o primeiro ano. Isso aconteceu no Parque Vaca Brava, no Parque Flamboyant e em outros de nossa capital”, observa o empreendedor.