As placas de revestimento que cobrem o Viaduto João Alves de Queiroz, na avenida T-63, começaram a ser retiradas, na tarde desta sexta-feira, 15, por funcionários da Prefeitura de Goiânia. Após as primeiras ações em consequência do incêndio que atingiu a construção durante a madrugada, todas as placas – incluindo as não danificadas – devem ser retiradas em definitivo, conforme anunciado pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e pelo secretário de Infraestrutura Urbana, Everton Schmaltz.

O coordenador a Câmara de Engenharia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Ricardo Ferreira, explicou ao Jornal Opção que as placas impedem o acesso visual ao concreto que sustentam a estrutura e, por isso, impossibilitam inspeções frequentes na construção. “A gente vê com bons olhos a informação de que vai ser retirado o revestimento para permitir inspeções periódicas e um monitoramento mais seguro ao longo tempo”, explicou o engenheiro.

Além do Viaduto João Alves de Queiroz, na T-63, o Viaduto Latif Sebba, na antiga Praça do Ratinho, também deve ter os revestimentos removidos.

As placas, feitas com material ACM, contém petróleo na sua composição, o que pode ter intensificado a força do fogo e acelerado a propagação pela estrutura do viaduto. Apesar disso, o fogo não chegou a danificar a estrutura de sustentação da construção, uma vez que as temperaturas ficaram baixas e o incêndio durou pouco tempo.