Polícia Civil investiga supostos crimes contra administração pública durante gestão PSDB
14 setembro 2022 às 10h41
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A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) cumpre 52 mandados na manhã desta quarta-feira, 14, para investigar servidores públicos, particulares e empresários suspeitos de crimes contra a administração pública. A Operação Eclesiastes da Polícia Civil investiga supostos crimes contra a gestão pública na quarta-feira,14, em três cidades de Goiás: Aparecida de Goiânia, Bom Jesus de Goiás e Goiânia.
Entre os crimes investigados estão crimes licitatórios e contra as finanças públicas, além de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e constituição e integração de organização criminosa.
Os supostos crimes, que teriam ocorrido em 2018 — durante o governo de Marconi Perillo (PSDB — deixou a gestão no início de 2018, com a finalidade de disputar mandato de senador) e José Eliton (PSB) —, envolvem a contratação de uma organização social. O contrato teria sido feito entre o governo do Estado de Goiás e a OS. A polícia ainda não divulgou o nome da OS.
As ações dos suspeitos começaram a ser investigadas em 2020. Não há notícia de que o governo tucano as tenha investigado em 2018.
O inquérito completo da investigação conta com mais de vinte mil páginas, distribuídas entre 25 apensos e diversos volumes. Para a confecção, foram incluídas oitivas de testemunhas, processos administrativos, bem como análises de dados contábeis e uma série de contratos suspeitos.
Entre os 52 mandados estão 19 de busca e apreensão; 17 de indisponibilidade e sequestro de bens e valores; sete de afastamento das funções públicas; sete de suspensão da atividade econômica e de proibição de contratar com o poder público; e dois de proibição de acesso ou frequência a determinados lugares.