Goiânia registra a maior queda do País na prévia da inflação de julho
26 julho 2022 às 14h22
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Após 16 altas consecutivas, Goiânia registrou em julho variação mensal de -0,98% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA -15), influenciado pelas quedas na gasolina (-11,91%) e na energia elétrica (-12,02%). Houve registro também da segunda menor variação acumulada no ano (4,80%) e a quarta menor variação acumulada em 12 meses (11,5%), quando comparada às outras regiões pesquisadas. Mesmo assim, a variação acumulada no ano atinge 4,80% e o acumulado em 12 meses alcança 11,05% na capital goiana. Em julho do ano anterior, o índice foi de 0,56% em Goiânia.
No Brasil, a prévia da inflação desacelerou em julho para 0,13%, 0,56 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em junho (0,69%). Trata-se da menor variação mensal do IPCA desde junho de 2020 (0,02%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a taxa foi de 0,72%.
A redução do ICMS em Goiás influenciou a queda do IPCA-15 na capital. Os itens energia elétrica residencial e combustíveis foram os que demonstraram as maiores quedas em julho devido à redução do imposto. A energia elétrica residencial registrou redução de 12,02% em julho, terceira redução consecutiva e a quarta no ano.
Com isso, os acumulados atingem quedas de 24,40% e 4,76%, no ano e em 12 meses, respectivamente. No mesmo sentido, combustíveis tiveram uma redução de 10,86% em julho, segunda queda consecutiva e também a quarta no ano.
Com a variação negativa registrada em julho, o acumulado no ano deste item caiu para -6,14%, após ter alcançado alta de 6,85% em maio, porém o acumulado em 12 meses segue em alta (12,27%). Contribuíram para a queda nos combustíveis as reduções nos preços da gasolina (-11,91%) e do etanol (-9,78%). Já o diesel apresentou alta de 6,70% em julho de 2022.
Entre os grupos que registraram alta em julho, o principal foi Vestuário, cuja variação de 2,11% está relacionada às altas da roupa feminina (3,30%), calçados e acessórios (2,60%) e roupa masculina (2,30%). O segundo grupo com a maior alta foi Artigos de residência (1,31%), puxado principalmente pelos preços dos móveis para sala (3,70%), móveis para quarto (3,61%) e roupa de cama (3,47%). Saúde e cuidados pessoais fecham o pódio das maiores variações positivas com alta de 1,03%.