Feira Hippie volta à Praça do Trabalhador e associação quer funcionamento toda 6ª-feira

Com a obra praticamente pronta, a Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) liberou a ocupação da Praça do Trabalhador pela Feira Hippie de forma definitiva. A decisão já tinha sido acordada e foi reforçada em conversa do secretário municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa, Silvio Silva Sousa, com os feirantes, na tarde desta terça-feira, 4, no Paço Municipal.

Em outubro de 2022, a secretaria informou que iria realizar a transferência de forma gradativa após votação promovida pela Prefeitura de Goiânia, quando os feirantes decidiram voltar as atividades para dentro da Praça. Mas, à época, eles ainda demonstravam insatisfação, por causa das obras.

Agora, satisfeitos com a total liberação da Prefeitura mesmo antes da inauguração, eles reclamam da logística dos próprios colegas. “A Prefeitura deixou claro que todos têm que estar dentro da praça. Mas, existem alguns montadores e feirantes que estão em um imbróglio”, disse o presidente da associação da Feira Hippie, Waldivino da Silva.

Segundo ele, os montadores deixam muitos espaços vagos e os feirantes acabam ficando muito distantes uns dos outros, o que acaba atrapalhando a organização da feira.

“Eles já tinham autorização para voltar para a praça, mesmo com a praça em obra. Essa decisão foi tomada em conjunto”, explica o secretário. Ele fala que o próximo passo é o endereçamento e recadastramento dos feirantes. A pasta também pretende implementar um mapa digital para facilitar o acesso dos clientes.

Funcionamento
O presidente da associação da Feira Hippie, encaminhou à Prefeitura um ofício solicitando o funcionamento de forma permanente às sextas-feiras. Atualmente, a feira só pode funcionar na sexta anterior a datas especiais, como Dia das Mães, Dia das Crianças, Natal e outras datas comemorativas.

De acordo com o presidente da associação, o intuito já era tornar definitivo a partir da próxima sexta-feira, 7. “Isso não é capricho, é necessidade”, argumenta Waldivino.

Apesar disso, a Prefeitura entende que o funcionamento deve acontecer às sextas somente em datas comemorativas. “O que nós definimos é que serão em datas especiais, não há nenhuma decisão diferente disso”, pontua o secretário.