O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) acompanhou os trabalhos de avaliação na estrutura do Viaduto João Alves de Queiroz, na avenidas T-63, na manhã desta sexta-feira, 15, após incêndio nas placas de fixação da estrutura. Após ouvir relatos da equipe técnica responsável pela perícia, o prefeito revelou as avaliações preliminares não indicam danos à construção e determinou a retirada das placas.

Após as primeiras análises, a principal preocupação é garantir segurança aos usuários no local e “por isso, aguardamos o relatório concreto que aponte o estado real das estruturas”, apontou o prefeito. A expectativa é de que a análise dos danos do incêndio seja finalizada ainda durante o final de semana, para que as equipes técnicas possam dar sequência nas ações de liberação do tráfego e modificações necessárias na estrutura.

Rogério Cruz, no entanto, já antecipou que após a fase de diagnóstico e limpeza, “as placas metálicas serão retiradas e substituídas por obras de arte urbana, a exemplo dos novos viadutos da capital”.

O secretário municipal de Infraestrutura, Everton Schmaltz, também esteve presente no local e explicou que as primeiras análises não indicam infiltração na estrutura. A princípio, dois pilares foram atingidos pelas chamas e sofreram apenas danos superficiais, especialmente na pintura. “Porém, é preciso aguardar as análises técnicas, como ensaios de integridade, para termos uma conclusão acertada”, esclareceu.

Segundo o secretário, os laudos periciais apontarão o material causador do incêndio e a ordem dos danos causados à estrutura. A partir daí, então, serão pensadas as ações de recuperação da estrutura. Técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Polícia Civil e Defesa Civil devem trabalhar em conjunto numa análise multidisciplinar que irá apresentar as conclusões sobre melhorias necessárias na obra.

Ainda segundo o titular da Infraestrutura, “qualquer ação referente à estrutura do viaduto priorizará a qualidade e segurança no intuito de evitar novos incidentes”. Schmaltz esclareceu, também, que os elevados da capital passam por revisões constantes e ressalta que ocorrências como a do Viaduto João Alves de Queiroz são atípicas, por isso, todas as perícias e investigações serão realizadas para apurar as causas.