Cota de gênero: Câmara pode alterar seis parlamentares e ampliar a oposição
25 setembro 2023 às 10h09
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Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) Nunes Marques anulou os votos da chapa do PTC nas eleições municipais de 2020. Como resultado, o vereador Paulo Henrique da Farmácia (Agir) pode perder definitivamente o mandato, caso não obtenha sucesso no recurso. O motivo da cassação? Possível fraude à cota de gênero.
Não só o PTC (Agir) teve a chapa anulada na Câmara Municipal de Goiânia. Anteriormente, o Cidadania e o PRTB também tiveram seus vereadores cassados. No último caso, ainda existe a possibilidade de reverter a situação após um recurso favorável no TSE.
Com essa decisão de Nunes Marques, outros vereadores também temem a possibilidade de perder o mandato, incluindo aqueles eleitos pelo Avante, PSC e PMB. Ou seja, ainda temos mais cinco vereadores com a possibilidade de cassação: Geverson Abel, Thialu Guiotti, Pastor Wilson, Edgar Duarte e Léia Klebia.
Se todos os vereadores das chapas suspeitas forem cassados, e o PRTB não obtiver sucesso no TSE, considerando que todos os recursos possíveis sejam negados, existe a possibilidade da Câmara ter um configuração completamente diferente. Com seis novos nomes, a estrutura poderá ficar completamente diferente.
Primeiro, a oposição ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos) será a maior beneficiada. Com apenas Aava Santiago (PSDB), Kátia Maria e Léo José (sem partido), o grupo pode aumentar com Fabrício Rosa (PT), eleito pela chapa do Psol, e mais um parlamentar tucano, provavelmente William do Armazém Silva (PSDB).
O MDB, a maior bancada da Casa, pode ganhar mais um parlamentar com Tiãozinho Porto. Outros partidos podem reforçar a bancada, como no caso do Patriota, PSD e Solidariedade, com respectivamente Markim Goyá, Priscilla Tejota e Bill Guerra Mochilink, eleito pelo PSL. Entre os quatro nomes, apenas o último não possui experiência anterior atuando como vereador.
Confira a simulação completa realizada pelo Jornal Opção:
– Dr. Gian (MDB)
– Anselmo Pereira (MDB)
– Henrique Alves (MDB)
– Kleybe Morais (MDB)
– Izídio Alves (MDB)
– Denício Trindade (MDB)
– Tiãozinho Porto (MDB)
– Bill Guerra Mochilink (Solidariedade)
– Anderson Sales (Solidariedade)
– Joãozinho Guimarães (Solidariedade)
– Igor Franco (Solidariedade)
– Romário Policarpo (Patriota)
– Cabo Senna (Patriota)
– Markim Goya (Patriota)
– Luciula do Recanto (PSD)
– Priscilla Tejota (PSD)
– Lucas Kitão (PSD)
– Isaías Ribeiro (Republicanos)
– Sabrina Garcez (Republicanos)
– Aava Santiago (PSDB)
– William do Armazém Silva (PSDB)
– Kátia Maria (PT)
– Fabrício Rosa (PT)
– Willian Veloso (PL)
– Pedro Azulão Jr. (PSB)
– Sargento Novandir (Avante)
– Gabriela Rodart (PTB)
– Wellington Bessa (DC)
– Welton Lemos (Podemos)
– Paulo Magalhães (União Brasil)
– Sandes Júnior (PP)
– Juarez Lopes (PDT)
– Leandro Sena (sem partido)
– Ronilson Reis (sem partido)
– Léo José (sem partido)